Cunha é vaiado na Assembleia de São Paulo
Convidado para uma sessão pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, nesta sexta, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi recebido com vaias por um grupo de manifestantes que ostentavam faixas lhe dirigindo adjetivos como 'machista' e 'corrupto'; os manifestantes acabaram sendo retirados da galeria pela Polícia Militar; só então o peemedebista conseguiu falar; "Cumprimentos aos intolerantes, os intolerantes sempre merecem os nossos cumprimentos"
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SP 247 - Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi a sessão pública na Assembleia Legislativa de São Paulo nesta sexta-feira (27) e foi recebido com vaias por um grupo de manifestantes que ostentavam cartazes com adjetivos como 'machista' e 'corrupto', dirigidos ao parlamentar. Os manifestantes acabaram sendo retirados da galeria pela Polícia Militar.
Na tentativa de abafar o som das vaias, os políticos, entre eles o secretário municipal de Relações Governamentais, Alexandre Padilha (PT), aplaudiram Cunha.
A maioria dos manifestantes, segundo publicação do site da Folha de São Paulo, era de integrantes do 'Juntos!', movimento ligado ao PSOL. Cunha iniciou sua fala, mas foi interrompido diversas vezes aos gritos de: "O povo quer falar, Constituinte já!'.
Indiferente, o presidente da Câmara pediu educação aos manifestantes. "A educação manda que a gente aprenda a escutar, até para que a gente possa discutir".
Os manifestantes retrucaram: 'Machista, machista, não passarão! Fora Cunha! Corrupto!'. Os dois manifestantes que entraram com faixas de protesto foram retirados do plenário pela PM assim que entraram.
Avaliando a situação como "constrangedora", o deputado estadual Luiz Fernando Machado (PSDB) pediu ao presidente da Casa, Fernando Capez, seu correligionário, que as galerias fossem esvaziadas, ou que a sessão fosse encerrada.
Capez optou por esvaziar as galerias da Assembleia Legislativa. Policiais militares foram, a princípio, conversar com os manifestantes, pedindo que saíssem. Com a recusa, os PMs empurraram e puxaram pela camisa e pelo braço os cerca de 50 presentes, segundo a Folha.
Só então Cunha continuou a falar. Disse: "Cumprimentos aos intolerantes, os intolerantes sempre merecem os nossos cumprimentos".
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