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      Cúpula do PSB decide destino dos "descontentes"

      O PSB aperta, nesta quarta-feira (25), o cerco aos descontentes com o projeto nacional do partido em lançar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência da República; o enquadramento é direcionado ao governador do Ceará, Cid Gomes, e ao presidente do diretório estadual do Rio de Janeiro, Alexandre Cardoso; “Quando entregamos os cargos que ocupávamos no governo à presidente Dilma Rousseff demos sinalizações claras da candidatura de Eduardo. Quem ficar tem que estar engajado e quem não ficar tem tempo para procurar outra alternativa”, disse o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg

      O PSB aperta, nesta quarta-feira (25), o cerco aos descontentes com o projeto nacional do partido em lançar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência da República; o enquadramento é direcionado ao governador do Ceará, Cid Gomes, e ao presidente do diretório estadual do Rio de Janeiro, Alexandre Cardoso; “Quando entregamos os cargos que ocupávamos no governo à presidente Dilma Rousseff demos sinalizações claras da candidatura de Eduardo. Quem ficar tem que estar engajado e quem não ficar tem tempo para procurar outra alternativa”, disse o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (Foto: Paulo Emílio)
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      Paulo Emílio_PE247 - O PSB aperta, nesta quarta-feira (25), o cerco aos descontentes com o projeto nacional do partido em lançar o governador de Pernambuco e presidente nacional da legenda, Eduardo Campos, à Presidência da República nas eleições majoritárias do próximo ano. O enquadramento é direcionado ao governador do Ceará, Cid Gomes, e ao presidente do diretório estadual do Rio de Janeiro e prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso.  “Quando entregamos os cargos que ocupávamos no governo à presidente Dilma Rousseff (PT), na semana passada, demos sinalizações claras da candidatura de Eduardo. Fizemos isso para dar tempo para quem quiser procurar o seu caminho. Quem ficar tem que estar engajado e quem não ficar tem tempo para procurar outra alternativa”, disse o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF).

      O emparedamento de Cid Gomes já era esperado. Desde que o PSB acenou com a possibilidade de uma candidatura própria ao Planalto, o governador cearense foi um dos primeiros a se manifestar de forma contrária ao projeto partidário. Defensor ferrenho da manutenção da aliança que o partido mantém com o PT e do apoio à reeleição da presidente Dilma, Cid acabou ficando cada vez mais isolado. Na reunião da semana passada onde foi decidido a devolução dos cargos que o partido detinha na máquina federal, CID foi o único a se mostrar de forma contrária, muito embora tenha acatado a decisão tomada pela Executiva Nacional.

      O troco veio na última sexta-feira, quando o PSB convidou a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), para ingressar nas fileiras socialistas e disputar a corrida pela Governo do Estado. Cid e seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, têm em Luizianne um de seus maiores desafetos políticos. Cid, que pretende indicar o senador Eunício Miranda (PMDB) para sucedê-lo, viu o movimento como uma “hostilidade”.  Já as intenções do PSB, segundo interlocutores do alto escalão, é viabilizar um palanque forte para Eduardo Campos no Ceará, algo que não seroa possível com a tendência do clã Gomes apoiar o senador peemedebista e compor o palanque estadual em prol da reeleição da presidente Dilma.

      Cada vez mais acuado, o governador “passou a bola” da decisão de permanecer ou não no PSB para os deputados estaduais e federais ligados ao seu grupo político. "Eu acompanho os deputados. O que eles decidirem eu acompanho", disse o governador segundo o Estadão. Apesar do indicativo de que deverá debandar das hostes socialistas, Cid adiantou que não deve ingressar no recém-criado PROS e que espera que uma possível saída aconteça de forma tranquila.  "Era um partido que a gente vinha conversando (o PROS), mas para deputados de oposição que não estavam insatisfeitos em seus partidos e não uma opção de saída nossa do PSB. Aqui no PSB eu conversei com o Eduardo Campos e a decisão que deveremos tomar deve ser pacífica entre a direção estadual e a nacional. O entendimento que fiz com o Eduardo é que se decisão for de sair não haverá uma posição de conflito junto a nacional. Obvio se ficar vamos apoiá-lo", disse Cid após uma reunião realizada nesta terça-feira (24) com integrantes do seu grupo político.

      No caso do prefeito de Duque de Caxias, o PSB torceu o nariz contra Alexandre Cardoso em função do apoio declarado a candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), indo de encontro do desejo do partido em lançar o nome do ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para disputar o Governo do Estado do Rio de Janeiro.

      Pelo sim, pelo não, o enquadramento dos descontes serve como mais um indicativo que o PSB irá sim concorrer ao Palácio do Planalto em 2014, mesmo que para isso tenha que cortar na própria carne.

       

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