Curto-circuito pode ter causado incêndio na Luz
Equipes do Corpo de Bombeiros permanecem há quase 20 horas no Museu da Língua Portuguesa, no centro da capital paulista, fazendo o rescaldo dos últimos focos do incêndio que destruiu ontem (21) parte do prédio histórico; há a possibilidade de que um curto-circuito, provocado durante a troca de uma luminária, tenha iniciado o fogo
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Equipes do Corpo de Bombeiros permanecem há 17 horas no Museu da Língua Portuguesa, no centro da capital paulista, fazendo o rescaldo dos últimos focos do incêndio que destruiu ontem (21) parte do prédio histórico. Um brigadista do museu, Ronaldo Pereira da Cruz, morreu enquanto trabalhava no controle do fogo.
O fechamento da Estação da Luz, anexa ao prédio incendiado, afeta nesta manhã duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM): a 7 – Rubi, que opera apenas até a Estação Barra Funda, e a linha 11 – Coral, que funciona até o Brás.
A Defesa Civil informou que aguarda o fim dos trabalhos do Corpo de Bombeiros para iniciar a vistoria. Há a possibilidade de que um curto-circuito, provocado durante a troca de uma luminária, tenha iniciado o fogo. Essa hipótese foi levantada após relatos de funcionários. Apenas o laudo técnico, porém, poderá confirmar o que realmente causou as chamas.
De acordo com o governo do estado, o acervo perdido do museu era virtual, assim será possível a sua recuperação. O edifício também será reconstruído. “Vamos reconstruir esse museu que traduz a alma do povo brasileiro, com o apoio da população do estado, do Brasil, com nossos parceiros da iniciativa privada”, declarou ontem (21) o governador Geraldo Alckmin.
“Nosso maior compromisso vai ser com todos os parceiros da sociedade civil, da área museológica brasileira. Começaremos o processo de restauração do museu para que ele possa ser reaberto o mais breve possível”, disse o secretário estadual da Cultura, Marcelo Araújo.
Segundo a Secretaria Estadual da Cultura, o museu “atendia a todos os requisitos necessários para a segurança e circulação de visitantes e funcionários, e os procedimentos de segurança eram verificados periodicamente. Além disso, o prédio tem seguro contra incêndio da ordem de R$ 45 milhões”.
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