'Data-base integral subiria folha em R$ 100 milhões'
O deputado Paulo Mourão (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa,defendeu nesta terça-feira, 2, a proposta feita pelo governo do Estado em reunião com sindicatos e associações de servidores, de pagar a data-base em duas parcelas, sendo 4,17% no dia 20 de junho e 4,17% em dezembro; "Para que a data-base seja paga este ano, com essa condicionante em duas parcelas, nós precisamos do apoio de todos os trabalhadores no sentido de prorrogarmos as progressões para o ano que vem", reforçou; representantes dos sindicatos sinalizaram para um acordo com o governo, mas decidiram se reunir primeiro entre eles e marcaram uma nova reunião às 17h, na Seplan, para fazer o anúncio oficial da decisão deles quanto ao acordo com o governo
Tocantins 247 - O deputado Paulo Mourão (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa,defendeu nesta terça-feira, 2, a proposta feita pelo governo do Estado em reunião com sindicatos e associações de servidores, de pagar a data-base em duas parcelas, sendo 4,17% no dia 20 de junho e 4,17% em dezembro.
Segundo Mourão, o governo não encontrou possibilidade de pagar a data-base em uma única parcela. "Por pura falta de recursos financeiros, pois o impacto na folha seria de cerca de R$ 100 milhões, só a data-base", destacou. O pagamento das progressões de 2014 e 2015 ficaria para 2016.
"Para que a data-base seja paga este ano, com essa condicionante em duas parcelas, nós precisamos do apoio de todos os trabalhadores no sentido de prorrogarmos as progressões para o ano que vem", reforçou. O secretário de Administração, Geferson Oliveira, explicou que o governo tem um limite financeiro para fazer o implemento sem que afete o pagamento dos servidores. "A nossa proposta é dentro da capacidade financeira que o governo tem para 2015", frisou.
Paulo Mourão explicou que esse desequilíbrio de alguns estados brasileiros, especialmente o Tocantins é fruto de passivos deixados pelo governo anterior. "O governo Marcelo Miranda pagou um passivo do governo anterior de cerca de R$ 350 milhões com salários atrasados dos servidores e mais cerca de R$ 140 milhões com o Igeprev" relatou. "Hoje o estado se encontra numa situação de recuperação econômica e financeira", avaliou.
Paulo Mourão deixou o encontro acreditando que o impasse quanto ao assunto chegou ao fim. "O governo Marcelo Miranda é um governo de diálogo, mesmo com todas as dificuldades que estamos vivenciando. É momento de somarmos esforços. O governo está a todo o momento revendo essa discussão e os sindicalistas também. Acredito que através do diálogo chegamos a um caminho que contemple a ansiedade, a esperança e acima de tudo a justiça salarial dos nossos servidores".
Os representantes dos sindicatos sinalizaram para um acordo com o governo, mas decidiram se reunir primeiro entre eles e marcaram uma nova reunião às 17h, na Seplan, para fazer o anúncio oficial da decisão deles quanto ao acordo com o governo.
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