Defesa aponta falhas na denúncia contra Nuzman
Os advogados Nélio Machado, João Francisco Neto e Guido Ferolla apontam falhas na denúncia contra o ex-presidente COB (Comitê Olímpico Nacional) Carlos Arthur Nuzman à Justiça. Entre as acusações, está a de que Nuzman concedeu desconto contratual ao hotel para beneficiar o Arthur Soares, que seria membro da pretensa organização criminosa; “Esse desconto foi conferido pelo Comitê de Dissolução do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 que Nuzman sequer integrava”, afirma o advogado João Francisco Neto, do escritório Nélio Machado Advogados
Minas 247 - Os advogados Nélio Machado, João Francisco Neto e Guido Ferolla apontam falhas na denúncia contra o ex-presidente COB (Comitê Olímpico Nacional) Carlos Arthur Nuzman à Justiça. Entre as acusações, está a de que Nuzman concedeu desconto contratual ao hotel para beneficiar o Arthur Soares, que seria membro da pretensa organização criminosa.
“Esse desconto foi conferido pelo Comitê de Dissolução do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 que Nuzman sequer integrava”, afirma o advogado João Francisco Neto, do escritório Nélio Machado Advogados.
No documento, a defesa lembrou que o Comitê de Dissolução era formado por Sidney Levy, representante da diretoria executiva; Ana Paula Macedo Terra, gerente Jurídica do COB; pelo suplente José Antônio do Nascimento Brito, representante da Diretoria Estatutária Rio 2016; pelo suplente Luiz Henrique Alcoforado, representante do governo federal e Cristhian Cananea Lopes, representante do Município do Rio de Janeiro.
De acordo com o documento entregue à Justiça, “na data da deliberação acerca do tema narrado na denúncia, o Comitê de Dissolução aprovou, ainda, outros assuntos. Veja-se que semelhante desconto foi concedido à empresa ‘Hotelaria Carioca’, por critérios analisados no dia da reunião, por diversas pessoas integrantes do Comitê de Dissolução, tudo sem a presença de Carlos Arthur Nuzman”.
Também foram arroladas 40 testemunhas de defesa, incluindo o príncipe Albert 2º de Mônaco, o rei da Holanda, Willem-alexander, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e o ex-presidente da entidade, Jacques Rogge. O ex-jogador de futebol, Pelé, também foi arrolado no rol de testemunhas.
Nuzman responde ao processo em liberdade.