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Defesa de Fred, primo de Aécio, entrega dinheiro em agência da Caixa

A defesa de Frederico Pacheco de Medeiros, que está preso e é primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), esteve em uma agência da Caixa Econômica no bairro Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte; ele fez um depósito judicial de R$ 1,5 milhão; o valor consta em um documento e seria parte dos R$ 2 milhões entregue por um diretor da JBS a Pacheco, após um pedido do parlamentar

Fred (Frederico Pacheco) e Aécio Neves (Foto: Leonardo Lucena)

Minas 247 - A defesa de Frederico Pacheco de Medeiros, que está preso e é primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), esteve nesta terça-feira (13) em uma agência da Caixa Econômica Federal no bairro Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele fez um depósito judicial de R$ 1,5 milhão. O valor consta de documento ao qual a TV Globo teve acesso e seria parte dos R$ 2 milhões entregue por um diretor da JBS a Pacheco, após um pedido do tucano. O advogado deixou a agência com uma mala vermelha. e apenas confirmou que o depósito foi feito por parte do cliente. "É o máximo que eu posso falar", afirmou Ricardo Ferreira de Melo. O relato é do G1.

O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo R$ 2 milhões ao dono da JBS, Joesley Batista, para supostamente pagar advogados, segundo Lauro Jardim. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB. Segundo a PF, que filmou a cena, o dinheiro foi depositado numa empresa do senador Zeze Perrella (PMDB-MG).

Frederico de Medeiros, primo distante do tucano, foi preso por ter recebido o dinheiro em nome de Aécio, cerca de R$ 2 milhões. Fred fez três viagens entre São Paulo e Minas Gerais para buscar três dos quatro lotes de R$ 500 mil prometidos por Joesley.

Também foi preso assessor do senador Zezé Perrela (PMDB), Menderson Souza Lima, que também foi citado na delação de Batista. Segundo a PF, o dinheiro pedido por Aécio foi depositado numa empresa do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). De acordo com a delação da JBS, Lima foi quem recebeu o dinheiro.

No mês passado, Aécio, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que "está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos".

Perrella disse que "nunca" recebeu "um real sequer" da JBS. "Eu quero dizer para os que me conhecem e para os que não me conhecem que eu nunca falei com o dono da Friboi. Não conheço ninguém ligado a esse grupo. Nunca recebi de maneira oficial ou extra-oficial um real sequer dessa referida empresa", afirmou ele, em vídeo.