Del Nero defende Marin: contratos são anteriores à sua gestão na CBF
O atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo del Nero, comentou nesta quarta-feira 27 a prisão do ex-dirigente e atual vice-presidente da CBF, José Maria Marin; segundo ele, os contratos da Copa do Brasil investigados pela Justiça dos EUA foram firmados antes da gestão de Marin, que teve início em março de 2012, após a renúncia de Ricardo Teixeira; "São contratos firmados antes da administração de Marin, não tem nada firmado após. Eu conheço os contratos", disse; em nota, a CBF defendeu a investigação e reafirmou "seu compromisso com a verdade e a transparência"
247 – O atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo del Nero, defendeu o ex-dirigente e atual vice-presidente da entidade, José Maria Marin, preso nesta quarta-feira 27 na Suíça, junto com outros cartolas do futebol mundial.
Segundo Del Nero, os contratos da Copa do Brasil sob investigação foram firmados antes da gestão de Marin, que teve início em março de 2012, após a renúncia de Ricardo Teixeira. "São contratos firmados antes da administração de Marin, não tem nada firmado após. Eu conheço os contratos", disse.
Marin é alvo de uma investigação criminal, na Justiça dos Estados Unidos, sobre a escolha das sedes das próximas duas Copas do Mundo e outros casos de corrupção. Ele foi preso em um hotel em Zurique, onde os cartolas estão hospedados para o congresso da Fifa que elege o novo presidente na sexta-feira.
A acusação da Justiça norte-americana contra a CBF é sobre acordos comerciais. Há nas investigações acusações de pagamento de suborno em relações a contratos da entidade brasileira e uma marca esportiva americana e ainda pagamentos relacionados à Copa realizada no Brasil, em 2014.
No final da manhã, a CBF divulgou uma nota comentando a investigação:
Nota oficial
Diante dos graves acontecimentos ocorridos nesta manhã em Zurique, envolvendo dirigentes e empresários ligados ao futebol, a CBF vem a público declarar que apoia integralmente toda e qualquer investigação.
A entidade aguardará, de forma responsável, sua conclusão, sem qualquer julgamento que previamente condene ou inocente.
A nova gestão da CBF, iniciada no dia 16 de abril de 2015, reafirma seu compromisso com a verdade e a transparência.
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