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Delgado diz que deixa CPI após depoimento de Pessoa

Acusado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, de ter cobrado e recebido R$ 150 mil para não envolvê-lo na CPI da Petrobras, o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) afirmou nesta terça-feira, 30, que irá se afastar da CPI assim que Pessoa for ouvido pelo colegiado; "Solicitei em março que Ricardo Pessoa fosse ouvido pela Comissão para prestar esclarecimentos. Como apresentaria requerimento dessa natureza se tivesse algum envolvimento com este cidadão?"; questiona

Acusado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, de ter cobrado e recebido R$ 150 mil para não envolvê-lo na CPI da Petrobras, o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) afirmou nesta terça-feira, 30, que irá se afastar da CPI assim que Pessoa for ouvido pelo colegiado; "Solicitei em março que Ricardo Pessoa fosse ouvido pela Comissão para prestar esclarecimentos. Como apresentaria requerimento dessa natureza se tivesse algum envolvimento com este cidadão?"; questiona (Foto: Aquiles Lins)
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Minas 247 - O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) afirmou nesta terça-feira, 30, que irá se afastar da CPI da Petrobras, assim que o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, for ouvido pelo colegiado. Delgado é autor do requerimento que solicita a presença do empresário.

Em delação premiada homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Pessoa diz que Delgado cobrou e recebeu R$ 150 mil para não envolvê-lo na CPI da Petrobras – ao todo, essa operação, capitaneada pelo ex-senador Gim Argello (PTB-DF) teria custado R$ 5 milhões (leia mais). 

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A declaração, segundo Delgado, representa clara tentativa de usá-lo para desmoralizar os trabalhos da CPI. "Solicitei em março que Ricardo Pessoa fosse ouvido pela Comissão para prestar esclarecimentos. Como apresentaria requerimento dessa natureza se tivesse algum envolvimento com este cidadão?" O deputado sempre defendeu que pessoas citadas nas investigações se retirassem da CPI para melhor andamento dos trabalhos.

Delgado protocolou documentos na CPI que comprovam que as doações recebidas da empreiteira UTC foram destinadas ao Diretório Estadual de Minas Gerais do PSB. "Não recebi um centavo sequer desses recursos, todas as transferências estão declaradas à Justiça Eleitoral e disponíveis à consulta pública", afirmou.

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Entre os documentos apresentados está a lista que mostra o repasse para as campanhas de 16 candidatos a deputados estaduais e federais. O socialista colocou à disposição a quebra de seu sigilo bancário, fiscal e telefônico para colaborar com as investigações e comprovar a irresponsabilidade da inclusão de seu nome em lista de doações ilícitas e recebimento de propina para campanhas políticas. "Não estou aqui como réu, mas como parlamentar membro da Comissão que tem compromisso com este colegiado. Vou trabalhar com ainda mais vontade e fazer o que é necessário para o esclarecimento dos fatos."

Júlio afirmou que desde o início da atuação parlamentar, em 1999, suas escolhas o levaram a seguir o caminho da verdade. "E eu só tenho esse caminho. Aquele de que quem não deve, não teme."

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