Delgado pode deixar o PSB
Deputado federal Júlio Delgado cogita deixar o partido aproveitando a porta que será aberta pela provável fusão com o PPS; a liderança do congressista no diretório mineiro da legenda está ameaçada; candidato à presidência da Câmara neste ano, ele disse que pode ser preterido pela direção nacional da sigla, que, por questões eleitorais, tende a privilegiar o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda; Delgado afirmou que o gestor tenta ter maioria na executiva estadual do PSB, sugerindo que poderia mantê-lo como presidente, mas diminuindo sua força; "Que adianta eu ficar com uma maioria que não é minha?", questionou
Minas 247 - O deputado federal Júlio Delgado cogita deixar o PSB aproveitando a porta que será aberta pela provável fusão com o PPS. A liderança do congressista no diretório mineiro da legenda peessebista está ameaçada. De acordo com o parlamentar, que foi candidato do seu partido à presidência da Câmara, ele pode ser preterido pela direção nacional da sigla, que, por motivos de cunho eleitoral, tende a privilegiar o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.
Lacerda tem chances reais de emplacar um sucessor em uma capital importante. Segundo Delgado, o gestor tenta ter maioria na executiva estadual do PSB, sugerindo que poderia mantê-lo como presidente, mas diminuindo sua força. "Que adianta eu ficar com uma maioria que não é minha? Não é plausível nem aceitável", afirmou.
O parlamentar confessou que o seu problema é local e que não sairia por discordar com a fusão com o PPS. Ele afirmou, sem entrar em detalhes, que está insatisfeito com "algumas atitudes" dentro do partido. "A fusão permite essa possibilidade", afirmou. As entrevistas desta matéria foram concedidas ao Estadão.
O prefeito Márcio Lacerda disse que não comentaria as declarações de Delgado. "Prefiro deixar esse assunto para a direção nacional. É um assunto superado, porque com a fusão com o PPS vamos ter que ampliar a executiva, então isso muda a configuração", acrescentou.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que, se isso não for possível um acordo, a solução será "arbitrada". O dirigente negou que a direção tenda a favorecer qualquer dos lados. "Não tem privilégio, não. Vamos ver quem tem um melhor projeto para o PSB de Minas".
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