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DEM diz que próximos 2 meses serão cruciais para impeachment

Líder do DEM na Câmara dos Deputados e um dos principais articuladores pelo impeachment, o deputado Mendonça Filho (PE) disse que os meses de outubro e novembro serão decisivos para um eventual afastamento da presidente Dilma Rousseff; "Os próximos 60 dias serão decisivos. Até novembro saberemos", disse; foco das atenções está na análise das contas do governo de 2014, por conta das chamadas pedaladas fiscais, e no futuro da relação entre governo e PMDB, que enfrenta desgastes

Líder do DEM na Câmara dos Deputados e um dos principais articuladores pelo impeachment, o deputado Mendonça Filho (PE) disse que os meses de outubro e novembro serão decisivos para um eventual afastamento da presidente Dilma Rousseff; "Os próximos 60 dias serão decisivos. Até novembro saberemos", disse; foco das atenções está na análise das contas do governo de 2014, por conta das chamadas pedaladas fiscais, e no futuro da relação entre governo e PMDB, que enfrenta desgastes (Foto: Paulo Emílio)
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Por Maria Carolina Marcello e Leonardo Goy, Reuters - Com importantes decisões no horizonte, como a própria permanência do PMDB no governo e o julgamento das contas públicas pelo TCU, os meses de outubro e novembro serão decisivos para um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), um dos principais articuladores da oposição.

O governo já enfrenta turbulências políticas e econômicas, mas na avaliação de Mendonça Filho tanto o quadro político como o econômico podem se agravar e reforçar os argumentos para eventual impedimento da presidente.

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"Os próximos 60 dias serão decisivos. Até novembro saberemos", disse à Reuters o líder do DEM.

Num dos fronts, o Tribunal de Contas da União (TCU) analisa as contas do governo federal de 2014 com os atrasos no repasse de recursos a bancos públicos para melhorar a situação das contas públicas, as chamadas "pedaladas fiscais", utilizadas pela oposição como argumento para pedir a saída de Dilma.

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Em outro front está o futuro da aliança com o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer e fiel da balança em qualquer votação no Parlamento. Não é de agora que a aliança PT-PMDB apresenta fissuras, mas a parceria corre o risco de sofrer um rompimento definitivo em um congresso do partido em novembro.

É justamente por isso que contemplar os interesses do PMDB vem sendo a prioridade da reforma ministerial negociada pelo governo, em um cenário em que lideranças peemedebistas, inclusive Temer, já mencionaram o desejo da legenda de ter candidatura própria ao Planalto em 2018.

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Para Mendonça Filho, a direção tomada pelo PMDB terá grande influência no futuro político do governo, do mesmo modo que o desempenho da economia.

Ao longo dos próximos dois meses pode ainda ocorrer um agravamento das condições econômicas, cada vez mais afetadas pelo ambiente político.

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Quando tirou do Brasil o selo de bom pagador, a agência de classificação de risco Standard & Poor´s atribuiu à instabilidade política um dos motivos para a piora na avaliação do país e há o temor que o movimento seja seguido por outra agência.

"Há uma forte associação entre o quadro econômico e o político. Talvez por isso, procuraram uma opinião da oposição. Eu externei (à Fitch) um quadro geral, chances e o caminho político de um impeachment ... Há uma chance razoável, não está fora do quadro", disse.

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O líder lembrou ainda que os desdobramentos da operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção principalmente na Petrobras, devem adicionar mais lenha à fogueira.

Irônico, o deputado disse que a oposição conta ainda com um aliado poderoso para produzir fatos contra o governo: "o próprio governo".

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(Reportagem adicional de Anthony Boadle)

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