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DEM ressalta 'contradições' de Guido Mantega

Líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE) afirmou que avaliação do ministro Guido Mantega sobre o rebaixamento da nota do Brasil pela Standard & Poor's é "contraditória"; "Acho engraçado que o ministro da Fazenda elogie e saia espalhando boas notícias enquanto a S&PP eleva a classificação do Brasil. Mas quando a empresa reduz a nota, ele questiona a credibilidade da agência. É aquela história: dois pesos, duas medidas", disse o deputado

Líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE) afirmou que avaliação do ministro Guido Mantega sobre o rebaixamento da nota do Brasil pela Standard & Poor's é "contraditória"; "Acho engraçado que o ministro da Fazenda elogie e saia espalhando boas notícias enquanto a S&PP eleva a classificação do Brasil. Mas quando a empresa reduz a nota, ele questiona a credibilidade da agência. É aquela história: dois pesos, duas medidas", disse o deputado (Foto: Paulo Emílio)

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Pernambuco 247 - O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), afirmou que a avaliação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, acerca do rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s é “contraditório”. Para ressaltar a afirmação, o parlamentar resgatou declarações realizadas por Mantega entre 2008 e 2011, comparando as falas com a recente nota emitida pelo ministério, que classifica a decisão como “inconsistente”.

“Acho engraçado que o ministro da Fazenda elogie e saia espalhando boas notícias enquanto a Standard & Poor’s eleva a classificação do Brasil", declarou o democrata. "Mas, quando a empresa reduz a nota, ele questiona a credibilidade da agência. É aquela história: dois pesos, duas medidas”, completou Mendonça. 

Mendonça citou duas entrevistas concedidas por Mantega. Uma em 2008, dada à agência de notícias Reuters, logo após o Brasil entrar no “grau de investimento” da empresa. Na época, Mantega, anunciou que o País “entrou para o grupo dos países respeitados e de economias sólidas”.

A segunda declaração de Mantega, feita ao Valor Econômico em 2011, após a nota do Brasil subir, segundo o ministro, é um reconhecimento de que a política econômica encontra-se na direção correta e de que são sólidos os fundamentos macroeconômicos do Brasil”.

De acordo com o parlamentar, a tentativa de desacreditar a empresa é uma maneira de abrandar os impactos do anúncio. “O Brasil está patinando, está  enxugando gelo por conta da falta de credibilidade. Todo mundo sabe que todo dia se inventa uma novidade na contabilidade pública”, afirmou Mendonça. “O Brasil hoje não tem equilíbrio fiscal que possa merecer o respeito do mercado privado”, disparou Mendonça.

Nesta segunda-feira, o Governo Federal realizou duras críticas ao rebaixamento do Brasil na empresa. De acordo com a nota divulgada, a decisão foi “inconsistente com as condições da economia” e “contraditória com a solidez e os fundamentos do Brasil”. O País passou de uma nota BBB para a nota BBB-, passando também da perspectiva “negativa” para “estável”.

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