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Demissão de vice cria saia justa no BB

Ricardo Oliveira, que sai sob a suspeita de fomentar a guerra de intrigas e dossiês na instituição, em tese terá direito a uma indenização milionária, desde que seja reconhecido como “bom funcionário”; no entanto, inquérito criminal para apurar quebra de sigilo bancário pode ser aberto a qualquer momento

Demissão de vice cria saia justa no BB (Foto: Edição/247)
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247 – A demissão do vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, Ricardo Oliveira, vira uma página ainda mal explicada na instituição, mas cria novos problemas internos. Chamado internamente como “Gordo”, Oliveira foi identificado pelo Palácio do Planalto como o principal responsável pela guerra de intrigas e dossiês na instituição nos últimos meses, que teve como ápice a divulgação de dados bancários de um ex-vice-presidente, Allan Toledo, na Folha de S. Paulo. Toledo comprovou a origem dos recursos, resultantes da venda de um imóvel, e foi inocentado pela comissão de ética da presidência da República. Ricardo Oliveira, que já está de saída, pode ser um dos alvos de um inquérito criminal, que deve ser aberto a qualquer momento pelo Ministério Público, para investigar a quebra de sigilo bancário.

Como funcionário graduado do banco, Oliveira teria direito a um programa de desligamento de altos executivos chamado Paet. Pelas regras da casa e pelo tempo de serviço, ele receberia, além dos direitos trabalhistas normais, uma indenização de mais de R$ 1 milhão. Mas isso só ocorrerá se um técnico da área de recursos humanos atestar que Oliveira era um bom funcionário. É justamente aí que se dá a saia justa. O que se comenta, na área de recursos humanos, é que poucos estão dispostos a colocar a mão no fogo por um ex-vice-presidente que pode vir a se tornar réu.

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Oliveira será substituído pelo ex-senador baiano César Borges, que chega ao Banco do Brasil na cota do PR. No BB, há também outro ex-senador, Osmar Dias, do PDT, ocupando uma vice-presidência, a de Agronegócio. As mudanças recentes envolveram também a Brasilprev, onde Sérgio Rosa foi substituído e não tem ainda destino definido. O presidente, Aldemir Bendine, conta com o respaldo da presidente Dilma Rousseff e do ministro Guido Mantega para conduzir a política de cortes de juros e spreads.

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