Demóstenes aposta em propostas inovadoras para retornar ao Congresso
Em meio a um clima de antagonismo político no país, o procurador de Justiça Demóstenes Torres tem se destacado na disputa a uma das 17 vagas na Câmara Federal por apresentar propostas inovadoras e propor mudanças profundas na legislação do País, incluindo a instituição da prisão perpétua; respeitado nacionalmente e o mais produtivo senador da história do Brasil, Demóstenes conta com mais de 180 leis com sua participação; boa parte das mais significativas leis do Brasil nos últimos anos passaram pelas suas mãos; a Lei da Ficha Limpa é um exemplo
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Diário da Manhã - Em meio a um clima de antagonismo político no país, o procurador de Justiça Demóstenes Torres tem se destacado na disputa a uma das 17 vagas na Câmara Federal por apresentar propostas inovadoras e propor mudanças profundas na legislação do país, incluindo a instituição da prisão perpétua. Uma ilha de ideias em uma eleição marcada por rivalidades acirradas em todas as esferas.
Jurista respeitado nacionalmente e o mais produtivo senador da história do Brasil, Demóstenes conta com mais de 180 leis com sua participação. Boa parte das mais significativas leis do Brasil nos últimos anos passaram pelas suas mãos. A Lei da Ficha Limpa é um exemplo.
A proposta de iniciativa popular recebeu relatório de Demóstenes, que aperfeiçoou o texto inicial e ajudou a afastar das urnas candidatos condenados em segunda instância. As medidas cautelares, que permitiram ao juiz Sérgio Moro o funcionamento da Lava-Jato como a conhecemos, é outro. “Passei os últimos anos me preparando, estudando a situação do país. Agora estou apresentando ao eleitor o resultado desse estudo. São propostas que abordam diferentes áreas, que têm em comum um impacto importante na vida do cidadão”, diz Demóstenes.
Uma das propostas que ganharam grande repercussão nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp na última semana é a instituição da prisão perpétua no Brasil. A área da segurança pública é uma das especialidades de Demóstenes, originário do Ministério Público, sendo duas vezes procurador-Geral de Justiça e um dos mais bem avaliados secretários de Segurança Pública da história de Goiás. “É uma medida dura, mas necessária devido à atual situação da violência no país”, explica. A proposta abrange líderes de facções criminosas, pedófilos, estupradores e homicidas reincidentes.
O objetivo é corrigir brechas no sistema que permitem que criminosos perigosos ganhem a liberdade após cumprir poucos anos de pena. Demóstenes cita como exemplo um caso de grande repercussão internacional. “Tiago Henrique, o serial killer de Goiânia, matou 59 pessoas e pegou 700 anos de pena, mas será solto daqui a 25 anos. Ou seja, menos de seis meses para cada vida que ele tirou”.
Outra proposta é a criação de presídios em áreas rurais do estado. O objetivo é desativar a penitenciária Coronel Odenir Guimarães, o antigo Cepaigo. “Os traficantes comandam o crime organizado de dentro das penitenciárias do país e a violência se prolifera nas suas proximidades. É a hora de retirar o Cepaigo da região metropolitana e criar várias prisões distantes das cidades e longe das redes de celular”, propõe.
As mudanças no sistema carcerário não param por aí. Demóstenes propõe que os presos de todo o país trabalhem para se manter dentro da cadeia. “Um país com tantos problemas como o Brasil não pode arcar com um bolsa-prisão. O criminoso tem que trabalhar para se manter e para indenizar a vítima”, afirma.
O espaço atualmente ocupado pelo Cepaigo ganharia uma destinação bem diferente. E aqui entra outra área para a qual Demóstenes tem apresentado muitos projetos: tecnologia. Um polo para o desenvolvimento de StartUps ocuparia a área onde hoje está o presídio. “O mercado está passando por grandes mudanças em um curto período de tempo. Precisamos investir no desenvolvimento de novas tecnologias para nos adaptar a essa nova realidade”.
O modelo seria igual ao utilizado nos Estados Unidos e em alguns países do norte europeu. Impulsionar empresas de tecnologia que movimentam grandes receitas com baixa poluição, além de gerar empregos de qualidade. “São empresas verdes, que movimentam grandes quantidades de recursos que, mesmo com incentivos, vão poder se transformar em obras para melhorar a vida da população”, conclui.
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