Deputada se solidariza com Luis Felipe Miguel: UnB é alvo da Justiça de Exceção
Deputada Margarida Salomão (PT-MG) manifestou solidariedade ao cientista político Luis Felipe Miguel, que pretende ministrar o curso “o golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil” na UnB, mas o Ministro da Educação, Mendonça Filho, quer proibir o curso; segundo a parlamentar, "a universidade tem sido objeto de ataques constantes pela justiça de exceção e pelo governo golpista instalado em 2016". "Quero reforçar também minha solidariedade ao professor Luís Felipe Miguel", disse
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Minas 247 - A deputada federal Margarida Salomão (PT-MG) manifestou solidariedade ao cientista político Luis Felipe Miguel, que pretende ministrar o curso “o golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil” na Universidade de Brasília (UnB), mas o Ministro da Educação, Mendonça Filho, quer proibir o curso.
De acordo com a parlamentar, "a universidade tem sido objeto de ataques constantes pela justiça de exceção e pelo governo golpista instalado em 2016". "Quero reforçar também minha solidariedade ao professor Luís Felipe Miguel", acrescentou ela no Twitter.
Ao site Poder360, o ministro disse, nesta quarta-feira (21), não haver "base científica na criação desse curso. Contraria as boas práticas da educação". "Alguém não pode ter uma ideia ou uma opinião e simplesmente oferecer dentro de uma universidade 1 curso", afirmou o democrata.
O curso será ministrado pelo cientista político Luis Felipe Miguel. Em seu Facebook, o estudioso havia dito que se trata "de uma disciplina corriqueira, de interpelação da realidade à luz do conhecimento produzido nas ciências sociais, que não merece o estardalhaço artificialmente criado sobre ela".
"A única coisa que não é corriqueira é a situação atual do Brasil, sobre a qual a disciplina se debruçará. De resto, na academia é como no jornalismo: o discurso da "imparcialidade" é muitas vezes brandido para inibir qualquer interpelação crítica do mundo e para transmitir uma aceitação conservadora da realidade existente", afirmou. "A disciplina que estou oferecendo se alinha com valores claros, em favor da liberdade, da democracia e da justiça social, sem por isso abrir mão do rigor científico ou aderir a qualquer tipo de dogmatismo. É assim que se faz a melhor ciência e que a universidade pode realizar seu compromisso de contribuir para a construção de uma sociedade melhor", complementou.
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