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Deputado vai denunciar cerco de militares a escola em Recife

O deputado federal Paulo (PT-AL) criticou o fato de o Exército ter cercadoa Escola Nilo Pereira, no bairro da Tamarineira, zona norte do Recife; estudantes protestavam contra PEC 55 e discutiam pautas comuns; de acordo com o parlamentar, "é muito preocupante a posição do Exército" e disse que pretende acionar a Comissão de Direitos Humanos da Câmara; vídeo

O deputado federal Paulo (PT-AL) criticou o fato de o Exército ter cercadoa Escola Nilo Pereira, no bairro da Tamarineira, zona norte do Recife; estudantes protestavam contra PEC 55 e discutiam pautas comuns; de acordo com o parlamentar, "é muito preocupante a posição do Exército" e disse que pretende acionar a Comissão de Direitos Humanos da Câmara; vídeo (Foto: Leonardo Lucena)
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Pernambuco 247 - O deputado federal Paulão (PT-AL) criticou o cerco do Exército, na sexta-feira (16), na Escola Nilo Pereira, no bairro da Tamarineira, zona norte do Recife.

A escola está ocupada pelos estudantes desde o dia 23 de novembro. Na última quarta-feira (14), o Conselho Tutelar do Recife notificou 15 pais de crianças e adolescentes que estão na ocupação, por abandono de incapaz.

Os alunos protestam contra a PEC 55, que congela gastos públicos por 20 anos, e discutiam pautas para a melhoria da qualidade do ensino. De acordo com o parlamentar, "é muito preocupante a posição do Exército". Ele disse que pretende acionar a Comissão de Direitos Humanos da Câmara para denunciar o caso.

Testemunhas informaram que oito carros e um tanque do Exército chegaram ao colégio e tentaram entrar. Ao site da Folhape, um aluno ocupante disse que um dos soldados que mediou a ação pediu para que eles jogassem um ‘jogo de sorte’ para que o ingresso deles fosse permitido.

“Se a gente ganhar, entramos; se vocês ganharem, não entramos. Mas, vocês sabem, a gente entra de qualquer jeito”, teria falado o militar ao estudante em “tom de brincadeira”.

 

 

O tenente-coronel Martins Mota, da assessoria de comunicação do Comando Militar do Nordeste, afirmou que a finalidade não foi retirar estudantes, e sim fazer um patrulhamento ostensivo. A secretaria-executiva de Educação do Recife, Rossana Albuquerque, afirmou que não tinha conhecimento a respeito de pedido de desocupação. 

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