Deputados dizem que PM está falida
Os deputados que fazem oposição ao governo do Estado criticaram a falta de estrutura da Polícia Militar nos municípios do interior de Alagoas. Na madrugada desta segunda-feira (9), um policial do Grupamento Militar de Porto de Pedras foi executado em praça pública por uma quadrilha de assalto a banco. Dados da diretoria da Associação de Cabos e Soldados em Alagoas (ACS/AL) apontam que a execução do soldado Ivaldo Oliveira da Silva, eleva para 11 o número de militares mortos somente no ano de 2013.
Alagoas247 - Os parlamentares responsabilizaram o governo pelos altos índices de violência que assustam a população alagoana. Os deputados estaduais cobraram explicações sobre os recursos destinados à segurança pública e o baixo efetivo nas ruas do estado.Eles afirmaram que a instituição está falida e que era vergonhosa a forma como um servidor da segurança pública chegou a ser morto após ser arrastado de dentro da unidade onde era lotado.
“Esta situação é consequência do descaso do governo do Estado. É lamentável que o governador destine altas verbas para custear uma Secretaria de Comunicação, por exemplo, e não prioriza a Secretaria de Defesa Social”, criticou o deputado estadual Judson Cabral. “A segurança pública sofre com o descaso do governo. Infelizmente a situação aflige, até mesmo, a instituição policial”, concluiu.
Os deputados ressaltaram a precariedade do funcionamento dos Grupamentos Militares e Delegacia de Polícia dos municípios. Para o deputado Ronaldo Medeiros (PT), o governo do Estado não oferece estrutura necessária para que a Polícia Militar execute suas atividades.
“A instituição faliu. A ousadia é tanta que a Polícia Militar tem que se esconder dos marginais. O governo do Estado não está preocupado com a Segurança Pública do Estado. O governo não oferece estrutura para o trabalho dos militares”, disse o parlamentar, que também destacou a relação entre a criminalidade e a ausência de policiais nas ruas.
O deputado Jeferson Morais (DEM) disse ser vergonhoso para o Estado a morte de um representante da segurança pública. Para o parlamentar, o crime foi um recado para o governo do Estado.
“O que aconteceu é uma afronta ao governo e à instituição militar. Acho vergonhoso, não se pode cobrar mais nada da polícia. Aquele policial representa Alagoas, não foi o militar que morreu, foi o Estado que foi atingido”.
Segundo Morais, cerca de 60% das cidades do interior alagoano possuem baixo efetivo policial. “O Comando deve rever esta situação de somente dois policiais ficarem de plantão para atender a demanda de um município. Isso expõe os militares, que também são responsáveis pelos armamentos dentro do Grupamento”, concluiu o correligionário do governador Teotonio Vilela Filho.
Os parlamentares irão cobrar do governo uma resposta rápida a este crime cruel.
Cerca de oito homens armados tentaram assaltar um caixa eletrônico do Banco Bradesco, no município de Porto de Pedras, no Litoral Norte de Alagoas, na madrugada desta segunda-feira (9). Em seguida, a quadrilha invadiu o Grupamento de Polícia Militar, onde rendeu o cabo Ivaldo, e executou a tiros o policial em uma praça pública, situada no centro da cidade.
Estatística
Dados da diretoria da Associação de Cabos e Soldados em Alagoas (ACS/AL) apontam que a execução do soldado Ivaldo Oliveira da Silva, que foi morto com um tiro na cabeça na madrugada desta segunda-feira (9) no município de Porto de Pedras, eleva para 11 o número de militares mortos somente no ano de 2013
Com gazetaweb.com
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