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      Desafio de Paulo Garcia é moralizar a Comurg

      Prefeito promete fazer uma espécie de intervenção na companhia e limpar a imagem da Comurg; petista quer extinguir diretorias e cargos comissionados, mas para isso terá que enfrentar a resistência do PMDB e grupos internos que reinam na companhia há tempos; cinco ex-presidentes da Comurg já foram acionados pelo MP por improbidade administrativas e o atual é acusado de ser conivente com pagamento de salário a servidores fantasmas; há dois anos o vereador Elias Vaz denunciou que servidores da companhia recebiam até R$ 70 mil por mês, no que escândalo que ficou conhecido como a "Farra dos Supersalários"

      Prefeito promete fazer uma espécie de intervenção na companhia e limpar a imagem da Comurg; petista quer extinguir diretorias e cargos comissionados, mas para isso terá que enfrentar a resistência do PMDB e grupos internos que reinam na companhia há tempos; cinco ex-presidentes da Comurg já foram acionados pelo MP por improbidade administrativas e o atual é acusado de ser conivente com pagamento de salário a servidores fantasmas; há dois anos o vereador Elias Vaz denunciou que servidores da companhia recebiam até R$ 70 mil por mês, no que escândalo que ficou conhecido como a "Farra dos Supersalários" (Foto: José Barbacena)
      José Barbacena avatar
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      Goiás 247 - Assim que chegar da Europa, onde participou de evento com o papa Francisco, no Vaticano, o prefeito Paulo Garcia (PT) promete fazer uma espécie de intervenção na Comurg, companhia municipal responsável pela limpeza e iluminação urbanas. O objetivo do petista é cortar diretorias, extinguir cargos comissionados e economizar algo em torno de R$ 20 milhões por mês.

      A tarefa não é fácil quando se observa o histórico da Comurg nos últimos 15 anos. Ao longo desse tempo a companhia se tornou um feudo político e virou sinônimo de escândalos de corrupção. Para se ter uma ideia, cinco ex-presidentes; Neyde Aparecida, Paulo Cezar Fornazier, Waguinho Siqueira, Luciano de Castro, Paulo de Tarso; e o atual, Ormando José Pires, já foram acionados pelo Ministério Público por improbidade administrativa.

      A reforma de Paulo Garcia já dá o que falar nos bastidores e as prováveis mudanças assustam os peemedebistas que comandam a Comurg, entre eles o presidente Ormando. O prefeito estaria disposto a reduzir o número de diretorias de oito para apenas três. 

      A gestão de Paulo Garcia foi arranhando pelos escândalos da Comurg. O mais famoso é o dos supersalário. O vereador Elias Vaz (PSB) denunciou que servidores da companhia chegavam a receber R$ 70 mil por mês. Salários de R$ 40 mil e R$ 50 mil também eram comuns e existiam graças a penduricalhos como horas extras, jetons e privilégios sindicais.

      O último ex-presidente Luciano de Castro foi afastado do cargo pela Justiça e em reportagem neste mês o jornal O Popular mostrou que ele continua recebendo salário de R$ 12 mil. Ormando Pires também está na mira do Ministério Público. A Justiça aceitou ação do MP que pede bloqueio de R$ 8 milhões em bens de Ormando.

      O presidente da Comurg é acusado de ser conivente com o pagamento de salário para 129 servidores fantasmas.

       

       

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