“Deus me livre falar mal do governador”
Deputado Gonzaga Patriota nega que tenha criticado as alianas construdas por Eduardo Campos, em artigo publicado no jornal paraibano Folha do Serto. Em textos compartilhados na internet, o parlamentar teria dito que Campos um coronel que fez aliana com Deus e o Diabo para ser presidente.
Beatriz Braga_247 - O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Petrolina, Gonzaga Patriota (PSB), afirmou ao PE247 que teve suas ideias distorcidas em textos compartilhados na internet, que foram retirados de um artigo de sua autoria e supostamente publicados no circular paraibano Folha do Sertão, em novembro deste ano. Nos fragmentos, o parlamentar teria chamado o governador de Pernambuco e seu correligionário, Eduardo Campos, de coronel e o acusado de ter feito alianças “com Deus e diabo”, a fim de se promover ao Palácio do Planalto em 2014. Segundo o parlamentar, as citações foram descontextualizadas, o texto ainda estaria em construção e sua veiculação não teria sido autorizada. “Eu nunca faria críticas ao governador. Sou ‘seu cabra’ e aliado. O artigo vazou e distorceram minhas palavras”, comentou Patriota.
Para o deputado, Eduardo Campos é, de fato, um coronel. “Mas um coronel moderno, no bom sentido. Ele fez grandes alianças com a oposição no Brasil”, disse. “Entenderam errado as minhas palavras quando eu falo que: ou se tem pernas para caminhar com Eduardo, para ler na sua cartilha, ou não se sai bem na política.”, explicou, emendando: “Eduardo começou pequeno e cresceu muito, com um governo de visão. Agora quer ser presidente e vai conseguir”. Segundo Patriota, o artigo seria, na verdade, um “grande elogio” feito ao socialista, “o melhor governador que o Brasil já teve”.
Patriota divide a lista de pré-candidatos a prefeito de Petrolina com Odacy Amorim (PT), ex-socialista; o atual secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos (PSB), e o deputado federal Fernando Filho (PSB). A decisão sobre quem deverá ser o nome da Frente Popular na disputada pelo comando da prefeitura local só deverá se dar em fevereiro. Enquanto isso, o PSB busca a unidade. “Quando fui candidato em 2000, para salvar o partido, tirei 5000 votos. Nas últimas eleições, fiquei com 49.000. Acho que tenho cacife para ser candidato, mas, se não for essa a decisão, continuarei apoiando o grupo”, comentou Patriota.
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