Diagnóstico tardio amplia mortes por Aids em Goiás
No primeiro semestre, 90 pessoas morreram pela doença no Hospital de Doenças Tropicais; segundo o diretor geral do HDT, Boaventura Braz de Queiroz (foto), 55% das mortes por Aids em Goiás têm relação direta com o diagnóstico tardio da doença
247_ Levantamento realizado pelo Hospital de Doenças Tropicais Anuar Auad (HDT) monstram que os índices de mortalidade em pacientes que fizeram diagnóstico de Aids no hospital nos últimos 12 meses preocupa. No primeiro semestre, 90 pessoas morreram com Aids no HDT. Desse total, 52 haviam obtido o diagnóstico da doença no último ano. Segundo o diretor gerald o HDT, Boaventura Braz de Queiroz, 55% das mortes por Aids em Goiás têm relação direta com o diagnóstico tardio da doença. O HDT é a unidade referência para o atendimento de doenças infectocontagiosas em Goiás.
O fato alarmante é que, atualmente, com a evolução dos medicamentos e com o tratamento disponível na rede pública de saúde, ninguém morre de Aids se o vírus dor descoberto a tempo de iniciar o acompanhamento médico. O paciente pode viver com HIV sem nunca desenvolver a doença. “Os pacientes estão chegando ao HDT com a doença em estágio avançado, quando o tratamento tem pouco ou nenhum efeito”, esclarece.
Segundo o médico, um incentivo à realização de exames de HIV precisa ser feito à população em geral. Os exames são gratuitos e realizados sob sigilo de identidade nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
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