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      Dilma jamais aceitaria caixa 2 em campanha, diz senador

      Senador Humberto Costa (PT) negou que a presidente afastada Dilma Rousseff tenha intermediado diretamente o repasse de dinheiro para o marqueteiro João Santana; a posicionamento do parlamentar veio após ser questionado sobre a afirmação do ex-presidente José Sarney, de que a petista teria feito a articulação com esse objetivo, que, segundo o congressista, "não tem a mínima sustentação"; ele reforçou que coordenou a campanha de Dilma no Nordeste na última eleição, Costa afirmou que a petista "jamais aceitaria" qualquer "troca de favor para que pudesse haver contribuição de campanha"; "Ela não aceitaria jamais qualquer recurso de caixa dois" 

      Senador Humberto Costa (PT) negou que a presidente afastada Dilma Rousseff tenha intermediado diretamente o repasse de dinheiro para o marqueteiro João Santana; a posicionamento do parlamentar veio após ser questionado sobre a afirmação do ex-presidente José Sarney, de que a petista teria feito a articulação com esse objetivo, que, segundo o congressista, "não tem a mínima sustentação"; ele reforçou que coordenou a campanha de Dilma no Nordeste na última eleição, Costa afirmou que a petista "jamais aceitaria" qualquer "troca de favor para que pudesse haver contribuição de campanha"; "Ela não aceitaria jamais qualquer recurso de caixa dois"  (Foto: Leonardo Lucena)
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      Pernambuco 247- O senador Humberto Costa (PT) negou que a presidente Dilma Rousseff  intermediou diretamente o repasse de dinheiro para o marqueteiro João Santana. A posicionamento do parlamentar veio após ser questionado sobre a afirmação do ex-presidente da República Sarney, de que a petista teria feito a articulação com esse objetivo, que, segundo o congressista, "não tem a mínima sustentação".

      "Eu acompanhei diretamente a campanha de 2014. Fiz parte da coordenação de campanha, pois era coordenador do Nordeste. Também fui candidato em 2010, ano em que ela também se candidatou e conheço bem o perfil dela. Dilma jamais aceitaria, sob qualquer hipótese, qualquer tipo de ato de corrupção, qualquer troca de favor para que pudesse haver contribuição de campanha", disse ele ao jornal Folha de Pernambuco. "Ela não aceitaria jamais qualquer recurso de caixa dois. Então falar, qualquer um pode falar. Agora eu tenho absoluta convicção de que ela não tem qualquer participação em qualquer atividade criminosa, dentro ou ou fora da campanha".

      Na avaliação do parlamentar, a divulgação das conversas entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o ministro afastado Romero Jucá (Planejamento), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o ex-presidente José Sarney podem mudar a correlação de forças da política nacional e favorecer a reversão do processo de impeachment no Senado.

      "As gravações que envolvem Romero Jucá, elas revelam, com muita clareza, a montagem de um complô. De uma conspiração política para tirar a presidenta Dilma, não pelas razões que foram colocadas pelos movimentos, como o combate à corrupção. Ao contrário, foi para evitar que as investigações sobre corrupção no Brasil continuassem. É muito grave também porque há citações de participação direta ou indireta de membros do Supremo Tribunal Federal", disse.

      O congressista pontuou que "mais importante do que julgar o próprio Jucá, nesta situação, é investigar se esses fatos são reais ou não. Eles apontam para que de fato tenha sido um golpe esse afastamento da presidente".

      "Com relação a Renan e Sarney, as gravações em si não têm uma clara identificação do cometimento de crimes, de acobertamento de pessoas ou de obstrução à Justiça. Mas a gente tem que investigar urgente. Isso não é a delação em si. A delação é uma coisa muito mais ampla do que meramente uma gravação. Então temos que dar o benefício da dúvida a todas as pessoas e cobrar que haja uma investigação sobre todos esses fatos", acrescentou.

      Governo Temer

      O senador classificou o governo do presidente interino, Michel Temer, "um desastre, que tende a se perenizar". "Primeiro porque a governabilidade deles hoje depende do Congresso Nacional e a gente sabe como isso é uma coisa volúvel. Ninguém pode se basear exclusivamente nisso. E segundo porque é um governo que não tem legitimidade social, é um governo baseado num ato ilegal que não tem a força política necessária para fazer um programa de governo e, principalmente um programa de governo que não foi votado pela população".

      "É profundamente impopular (…) Eu acho que é um governo muito ruim, que além dos componentes políticos, é um governo completamente inconstante, anuncia coisas, volta atrás, e faz coisas até ridículas como essa do ministro da Educação receber um ator pornô para apresentar uma pauta de reivindicações sobre a Educação. Isso é um despautério".

       

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