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      ‘Dinheiro para campanha de Geddel foi entregue em Salvador’, diz Funaro

      O doleiro Lúcio Funaro, em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), revelou não só o suposto envolvimento do presidente Michel Temer, mas também como entregou dinheiro ao ex-ministro Geddel Vieira Lima; ás vésperas da eleição de 2014, parte de R$ 1 milhão foi entregue ao político baiano no comitê do PMDB, em Salvador; Funaro também relatou a participação do  advogado José Yunes, ex-assessor especial do presidente Temer

      O doleiro Lúcio Funaro, em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), revelou não só o suposto envolvimento do presidente Michel Temer, mas também como entregou dinheiro ao ex-ministro Geddel Vieira Lima; ás vésperas da eleição de 2014, parte de R$ 1 milhão foi entregue ao político baiano no comitê do PMDB, em Salvador; Funaro também relatou a participação do  advogado José Yunes, ex-assessor especial do presidente Temer (Foto: Voney Malta)
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      Bahia 247 – O depoimento do operador financeiro Lúcio Funaro é uma bomba de efeito imprevisível, mas que terá desdobramentos. Tanto é que durante o seu depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR) ele revelou não só o envolvimento do presidente Michel Temer, mas também como entregou dinheiro ao ex-ministro Geddel Vieira Lima.

      No depoimento de Funaro - que fez acordo de delação homologado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ele disse ter pego com o  advogado José Yunes, ex-assessor especial do presidente Michel Temer, uma caixa com R$ 1 milhão, às vésperas da eleição de 2014, cumprindo um pedido de Geddel, e que parte daquele valor era para financiar a campanha do político baiano, segundo reportagem do bocaonews (leia aqui).

      Depois de guardar a caixa em seu escritório, Lucio Funaro acionou um doleiro no Uruguai – que prestava serviço para ele - para que organizasse a logística de pegar o dinheiro em São Paulo e entregá-lo em Salvador. Funaro disse, ainda, que os recursos foram entregues no comitê do PMDB, na capital, ao próprio Geddel.

      O advogado do ex-ministro afirmou que não comenta sobre documentos a que não teve acesso.

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