Dirigentes do Atlético vão depor em caso Valério Luiz

Goiás 247 _ Paralisadas e sem muitas novidades desde o início da greve da Polícia Civil, as investigações do assassinato do cronista esportivo Valério Luiz voltam a ter andamento. A novidade no caso é que dois dirigentes do Atlético Goianiense serão ouvidos pela polícia. Vão depor nesta quinta e sexta-feira o presidente executivo do clube, deputado federal Valdivino Oliveira (PSDB), e o ex-vice-presidente Maurício Sampaio.

O objetivo da intimação dos depoentes pela polícia é saber porque o Atlético enviou uma carta para as empresas onde Valério trabalhava (Rádio 820 e PUC TV) em que comunicava ser proibido a entrada de funcionários dos dois veículos de imprensa nas dependências do clube.

Antes de morrer, Valério fez críticas ao desempenho do Atlético, que passava por uma fase ruim no Brasileirão. Num dos programas de TV disse: "Quando o barco afunda, os ratos são os primeiros a abandoná-lo". Dois dias antes do crime, Maurício Sampaio e o tenente-coronel Wellington de Urzêda Mota, que era diretor de relações públicas do time, deixaram seus cargos no Atlético.

O radialista e cronista esportivo Valério Luiz de Oliveira, 49 anos, foi assassinado a tiros no início da tarde do dia 5 de julho no Setor Serrinha, em Goiânia. Ele foi executado em frente à Rádio Jornal com seis tiros disparados por um homem que depois fugiu numa moto. Valério estava saindo em seu carro (um Ford Ka Preto) quando foi abordado pelo motoqueiro que efetuou os disparos. De acordo com uma testemunha que estava no local, o motoqueiro estava parado na frente da rádio há algum tempo.