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Dobram os surtos de caxumba em Porto Alegre

A Secretária de Saúde de Porto Alegre informou que foram registrados seis surtos de caxumba na cidade em 2016; em todo o ano de 2015, foram três surtos; o número de casos, porém, ainda é menor: 65 contra 154; a caxumba uma doença transmitida por vírus e pela respiração, e tem como consequência o aumento de glândulas salivares, dor e febre

A Secretária de Saúde de Porto Alegre informou que foram registrados seis surtos de caxumba na cidade em 2016; em todo o ano de 2015, foram três surtos; o número de casos, porém, ainda é menor: 65 contra 154; a caxumba uma doença transmitida por vírus e pela respiração, e tem como consequência o aumento de glândulas salivares, dor e febre (Foto: Leonardo Lucena)

Rio Grande do Sul 247 - A Secretária de Saúde de Porto Alegre informou que foram registrados seis surtos de caxumba na cidade em 2016. Em todo o ano de 2015, foram três surtos. O número de casos, porém, ainda é menor: 65 contra 154. A caxumba uma doença transmitida por vírus e pela respiração, e tem como consequência o aumento de glândulas salivares, dor e febre. 

"Tem sido observado em vários outros lugares do mundo [o surto], nos Estados Unidos também. No Brasil em São Paulo e Rio de Janeiro, e desde o ano passado temos observado em Porto Alegre", destaca o pediatra da equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Prefeitura de Porto Alegre, Juzrez Cunha, ao Jornal do Almoço, da RBS TV.

Os números podem ser maiores, pois não é obrigatória a notificação no País. Juarez Cunha afirmou que em Porto Alegre os médicos são orientados a informar o município sobre os casos. Quando há dois ou mais casos em um mesmo lugar, como creches, colégios, empresas, ou na mesma época, já configura surto. Além das crianças, os adultos também são contaminados. 

O Programa Nacional de Imunizações fornece, gratuitamente, a vacina tríplice viral para pessoas com até 49 anos. Desde 2013, bebês de um ano recebem a vacina, que tem um reforço quando a criança completa um ano e três meses. "São consideradas protegidas as pessoas que têm essa vacina. O problema é que temos uma série de adultos não vacinados, já que não tinha tríplice viral na rede pública. Temos uma cobertura vacinal de 75% em 2015, o que é baixo para a primeira dose", acrescentou o especialista.