TV 247 logo
      HOME > Geral

      Doria ignora órgão de segurança alimentar

      No afã de lançar seu programa de implementação da farinata, espécie de ração ultraprocessada feita a base de alimentos próximos do vencimento, o prefeito de São Paulo, João Doria, ignorou o órgão de segurança alimentar da prefeitura;  gestão Doria está há dez meses sem organizar reuniões do órgão que tem a função de executar e coordenar ações ligadas à alimentação de qualidade, conforme previsto em decreto municipal de maio do ano passado;  Caisan (Câmara Intersecretarial de Segurança Alimentar e Nutricional) é formada por integrantes de sete secretarias municipais e deveria se reunir todo mês, o que não acontece desde o ano passado

      farinata doria (Foto: Giuliana Miranda)
      Giuliana Miranda avatar
      Conteúdo postado por:

      SP 247 - Para lançar seu projeto de alimentar a população mais pobre com a farinata, espécie de ração ultraprocessada feita a base de alimentos próximos do vencimento, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) ignorou o órgão de segurança alimentar da prefeitura.  

      A gestão Doria está há dez meses sem organizar reuniões do órgão que tem a função de executar e coordenar ações ligadas à alimentação de qualidade, conforme previsto em decreto municipal de maio do ano passado.

      A Caisan (Câmara Intersecretarial de Segurança Alimentar e Nutricional) é formada por integrantes de sete secretarias municipais e deveria se reunir todo mês, o que não acontece desde o ano passado, ainda na gestão de Fernando Haddad (PT).

      Apesar de não ter caráter deliberativo, a Câmara foi criada para institucionalizar as políticas relativas à alimentação no município e deveria ter discutido a implantação da farinata, o que não ocorreu.

      Instalada em São Paulo em 2015, a Caisan é o mecanismo que integra o município ao Sisan (Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional) e é responsável por viabilizar ações previstas no Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.

      Elaborado em 2016 e com validade de quatro anos, o primeiro plano elaborado para o município prevê medidas como distribuir 5.000 cestas básicas por mês a famílias em situação de vulnerabilidade social e controlar o preço de cerca de 20 produtos nos mercados municipais para estimular o consumo de frutas, verduras e legumes.

      Além disso, uma resolução de novembro de 2016 obriga essa câmara a monitorar a cada seis meses o andamento do plano, o que ainda não aconteceu na gestão Doria.

      As informações são de reportagem de Mariana Zylberkan na Folha de S.Paulo.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: