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Doria interrompe obras de hospitais na Vila Brasilândia e em Parelheiros

O Hospital Municipal de Vila Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, deveria ter sido entregue no último dia 11; já o de Parelheiros teve a remessa de recursos do PAC escasseados por Temer; no último balanço de desembolsos, no fim de janeiro, nenhum centavo do caixa do município havia sido despendido para dar andamento às unidades de saúde de Brasilândia e de Parelheiros – esta no extremo sul da cidade; segundo a gestão Doria, restrições orçamentárias obrigaram a prefeitura a rever pagamentos para honrar despesas herdadas da administração passada

O Hospital Municipal de Vila Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, deveria ter sido entregue no último dia 11; já o de Parelheiros teve a remessa de recursos do PAC escasseados por Temer; no último balanço de desembolsos, no fim de janeiro, nenhum centavo do caixa do município havia sido despendido para dar andamento às unidades de saúde de Brasilândia e de Parelheiros – esta no extremo sul da cidade; segundo a gestão Doria, restrições orçamentárias obrigaram a prefeitura a rever pagamentos para honrar despesas herdadas da administração passada (Foto: José Barbacena)
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Revista Fórum - A entrega do empreendimento deveria ser no dia 11 de fevereiro, mas a obra está parada. Onde deveria ser o Hospital Municipal de Vila Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, há apenas um portão fechado com cadeado para identificar que não há operários nem ruído de máquinas ali, apenas um “esqueleto” de concreto abandonado.

Por conta de alguns atrasos da gestão anterior, de Fernando Haddad (PT), a obra ficou para ser concluída por João Doria (PSDB), mas não tiveram nenhum avanço.

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No último balanço de desembolsos, no fim de janeiro, nenhum centavo do caixa do município havia sido despendido para dar andamento às unidades de saúde de Brasilândia e de Parelheiros – esta no extremo sul da cidade.

Segundo a gestão Doria, restrições orçamentárias obrigaram a prefeitura a rever pagamentos para honrar despesas herdadas da administração passada. Juntos, os dois hospitais deveriam beneficiar em torno de 2,2 milhões de moradores dessas áreas, ao custo de R$ 354 milhões.

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Em pesquisa Datafolha feita após os primeiros 30 dias da gestão tucana, a saúde foi a área apontada como de maior problema pela população de São Paulo. Ela foi citada por 29% -em seguida aparece segurança, com 19%, e transporte coletivo, com 10%.

Na zona norte, a construção inacabada do hospital -orçada em R$ 209 milhões- na estrada do Sabão tem ares de cidade fantasma. Na tarde do último dia 21, nem vigias da obra havia no local.
“Passou a eleição, não vimos mais ninguém trabalhando aí. É um absurdo.

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Moro aqui perto e estava esperando esse hospital. O outro aqui na região, que também é público, vive sem médico”, afirmou a dona-de casa Camila Cristina, 26. A unidade hospitalar de 40 mil m² ficará ao lado de uma futura estação da linha 6-laranja do metrô paulista. Haddad disse em 2016 que a obra chegou a ser afetada por pedido da área pela companhia.

A promessa era que, quando ficasse pronta, a unidade hospitalar abrigaria uma piscina para uso da comunidade, além de pronto-socorro adulto e pediátrico, com quatro salas de emergência,
salas obstétricas, 250 leitos e oito centros cirúrgicos.

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PASSO LENTOS

Na sexta (17), cerca de 20 homens atuavam na finalização de um muro nas obras do hospital de Parelheiros. Um operário disse que, além do ritmo a passos lentos, eles tinham a perspectiva de esvaziar totalmente a área caso não houvesse injeção de recursos municipais neste mês.

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As obras da unidade da zona sul fazem parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), cujos repasses se escassearam a partir de 2015. O custo total da empreitada, que está 80% finalizada, é de R$ 145 milhões.

Segundo outro dos poucos funcionários da obra, entre 2015 e metade de 2016, a obra chegou a ter 600 pessoas. “Não temos orientação para ‘atacar’ [avançar]. Estamos cuidando de poucas coisas, como esse muro”, afirmou, apontando a contenção construída logo na entrada.

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Ali, a promessa é oferecer 255 novos leitos, maternidade, pronto-socorro, e centro de diagnóstico, gerando aproximadamente 2.000 empregos.

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