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Doria vai dobrar gasto no ano das eleições

De olho no Planalto, o prefeito de São Paulo, João Doria, pretende usar o dinheiro dos paulistanos para a dar viabilidade à sua candidatura; Doria, pretende dobrar os gastos públicos com investimentos (obras e compra de equipamentos) em 2018, ano de eleição presidencial e para o governo do Estado; o prefeito, que trava com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, uma disputa pela candidatura do partido à sucessão de Michel Temer, planeja aplicar R$ 2,62 bilhões em investimentos da prefeitura no próximo ano; em 2017, de acordo com projeções do Tribunal de Contas do Município e da própria administração municipal, o gasto em investimentos deverá ficar em cerca de R$ 1,32 bilhão, praticamente a metade

Brasília - O prefeito eleito de São Paulo, João Doria Junior, durante entrevista coletiva após encontro com o presidente Michel Temer (Valter Campanato/Agência Brasil) (Foto: Giuliana Miranda)
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SP 247 - O prefeito de São Paulo, João Doria, pretende dobrar os gastos públicos com investimentos (obras e compra de equipamentos) em 2018, ano de eleição presidencial e para o governo do Estado.

Doria, que trava com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, uma disputa pela candidatura do partido à sucessão de Michel Temer, planeja aplicar R$ 2,62 bilhões em investimentos da prefeitura no próximo ano. Em 2017, de acordo com projeções do Tribunal de Contas do Município e da própria administração municipal, o gasto em investimentos deverá ficar em cerca de R$ 1,32 bilhão, praticamente a metade.

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O valor previsto para 2018 é maior, inclusive, do que o planejado pela prefeitura para gastar em investimentos em 2019 (R$ 2,4 bilhões), ano em que não haverá eleição e que Doria, de olho no Palácio do Planalto, espera não estar mais à frente da prefeitura.

Sempre que pode, o prefeito costuma repetir que não se considera um político, mas, sim, um gestor. Ao ampliar o gasto público em ano de eleição, para reduzi-lo no ano seguinte, Doria repete uma tendência comum na política brasileira.

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Em 2011, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou estudo mostrando que os investimentos públicos são influenciados pelo calendário eleitoral. Com base em dados coletados de 1995 a 2011, o trabalho do Ipea comprovou aumento de gastos do governo federal, dos Estados e de municípios em ano de eleição e contenção de despesas no ano subsequente.

As informações são de reportagem de Rogerio Gentile na Folha de S.Paulo.

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