Duda tenta delação, mas Skaf nega caixa 2
O publicitário Duda Mendonça, que tenta um acordo de delação premiada no âmbito da Lava Jato, disse ao Ministério Público Federal que recebeu, por meio de caixa dois, parte dos pagamentos por serviços à campanha de Paulo Skaf (PMDB), presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) ao governo de São Paulo em 2014; os recursos teriam saído do "departamento de propina" da Odebrecht; Skaf disse desconhecer o assunto e considerou que as acusações são "um absurdo"
SP 247 - O publicitário Duda Mendeonça, que tenta um acordo de delação premiada na Lava Jato, disse ao Ministério Público Federal que recebeu, por meio de caixa dois, parte dos pagamentos por serviços prestados à campanha de Paulo Skaf (PMDB), presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) ao governo de São Paulo em 2014, diz reportagem da Folha de S.Paulo.
Os recursos seriam oriundos da Odebrecht, que teria repassado o dinheiro para o peemedebista por meio do Setor de Operações Estruturadas, popularmente conhecido como o departamento de propinas da empreiteira.
Skaf teve papel central em diversos protestos anticorrupção que pediam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, incluindo o projeto "eu não vou pagar o pato", em que um pato amarelo gigante, que passou por várias capitais do país.
"Duda decidiu procurar a PGR (Procuradoria-Geral da República) depois de ser informado que seu nome e o episódio constarão na delação da empreiteira Odebrecht na Operação Lava Jato.
A PGR, porém, ainda não se manifestou efetivamente sobre se aceitará a delação. Dependerá de quão relevante serão as informações prestadas, na opinião dos procuradores, como em todas as propostas que chegam.
Na eleição, Skaf ficou em segundo lugar, perdendo já no primeiro turno para Geraldo Alckmin (PSDB).
O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, candidato a governador em 2014 pelo PMDB, disse ter total desconhecimento do assunto e afirmou considerar um absurdo as informações de que despesas de sua campanha política foram pagas com recursos de caixa dois."
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