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Dudu é o cara

Chamado de presidente diversas vezes em uma reunio da Sudene, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, se firma como um dos principais nomes da poltica brasileira

Dudu é o cara (Foto: Andréa Rêgo Barros/247)
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Bruna Cavalcanti_247 - Ele não é do PT. No entanto, durante a reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que aconteceu nesta quinta-feira (10), no Recife, nenhuma estrela brilhou mais do que a do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). E olha que não faltaram políticos, secretários e governadores dentre tantas outras tantas autoridades para dividir os holofotes. Chamado de “presidente” por diversas vezes, pelos correligionários e governadores do Piauí, Wilson Martins (PSB), e da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), o pernambucano recebeu elogios rasgados em vários momentos. Questionado pela reportagem do Pernambuco 247, se ele seria mesmo "O Cara", o governador Eduardo Campos respondeu, completamente sem graça: “Essa é a pergunta mais difícil que vou responder hoje. Qualquer resposta que eu der é ruim. Não me preparei pra isso”, rebateu, sorrindo.

Sobre os elogios feitos pelos governadores do Nordeste presentes na solenidade da Sudene, Eduardo tentou ser modesto e despistar os jornalistas, principalmente quando o assunto era o seu projeto nacional. “É natural que eles (os governadores), estando na casa da gente, sejam mais generosos em suas palavras. Toco minha vida com muita naturalidade, com muito pé no chão”, afirmou.

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Extremamente seguro e afiado no discurso, Eduardo foi aplaudidíssimo várias vezes - principalmente quando defendeu o direito do Nordeste por uma fatia nos recursos dos royalties do Petróleo – e mostrou porque já se consagrou como um dos maiores articuladores políticos da Região e do País. Além da questão dos royalties, colocada pelo pernambucano desde o ano passado como uma das principais discussões a serem trabalhadas por todos os governadores, Eduardo tem demonstrado liderança e ganhado respeito em cada debate que tem comandado. Um exemplo simples disso, diz respeito à bandeira levantada inicialmente por ele a respeito da descentralização dos investimentos da indústria automotiva do País, hoje concentrados nas regiões Sul e Sudeste. Na prática, o seu empenho já começar a surtir efeitos.

Na semana passada, o Eduardo entregou, à presidente Dilma Rousseff, um levantamento com dados que podem sensibilizar a equipe econômica da Casa Civil. “Não é possível assistirmos dobrar a proporção de automóveis nessas regiões. Hoje, 86% das fábricas de automotivos estão lá, enquanto apenas 5,2% no Nordeste. Esse é o espaço para dizer ao Governo Federal que é fundamental que surjam mais indústrias aqui”, enfatizou Eduardo.

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Na atual crise enfrentada recentemente pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi (PDT), Eduardo, mais uma vez, atuou. Com a possibilidade da demissão do pedetista, Campos teria indicado, como possível substituto do ministro, o deputado pernambucano Wolney Queiroz, também do PDT. Outra prova da força política mostrada por Eduardo aconteceu em setembro, quando a mãe do governador pernambucano, a ex-deputada Ana Arraes (PSB), foi eleita ministra do Tribunal de Contas da União (TCU).

Além do jogo de cintura, uma das coisas que mais chama a atenção nos defensores ferrenhos de Eduardo Campos é o modelo de gestão implantado em seu Governo, desde 2007. O governador tem exportado o seu trabalho, apresentado suas ideias emvários fóruns, inclusive internacionais, em que tem palestrado e nas cidades e países por onde passou. Além do prestígio na classe política, Eduardo Campos possui também reconhecimento entre o empresariado nacional. Um deles é o reconhecido empresário brasileiro Jorge Gerdau, que é um dos maiores entusiastas do estilo Eduardo de governar. Essa semana, por exemplo, Gerdau convidou o governador para participar das comemorações dos 10 anos do Movimento Brasil Competitivo. Lá, Campos fez tanto sucesso que acabou sendo alvo de um artigo, intitulado dc “O Cara”, escrito pelo jornalista Luis Nassif. Sobre a excelente fase, Eduardo fala manso, fazendo jus a todos os elogios que recebe: “Deus nos deu a inteligência e a capacidade de dialogar para entender os outros”, finalizou o governador.

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