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Geral

É cada vez mais difícil defender o Governo

Os últimos tempos não têm sido nada fáceis para o governo de Goiás

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Os últimos dias não têm sido nada fáceis para o governo de Goiás. Marconi Perillo estampa semanalmente os noticiários nacionais, sendo ligado, supostamente, às investigações da Operação Monte Carlo. Até agora seu possível envolvimento, está associado a citações entre acusados e seu nome apenas. Marconi ainda não foi interceptado em nenhuma das várias gravações em que seu nome aparece. Mesmo assim, o governador recebe incontáveis críticas por parte da população e dos seus “desafetos políticos“.

Mesmo com firmeza em sua fala, cheia de adjetivos, que buscam a todo instante desassociar o seu nome das citações, o governador vem sofrendo certa “debandada” de seus defensores. Com saídas fininhas, pra lá de “à francesa”, poucos demonstram ter o mesmo apetite voraz na defesa do chefe de estado. Existe notoriamente, um esvaziamento dos discursos que tentavam blindar o governo de maneira apaixonada e cega.

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Esse esvaziamento foi percebido e repreendido pelos líderes da base aliada e seus membros. Passaram a exigir então, uma participação maior da comunicação palaciana nas redes sociais, sob pena de exoneração dos cargos. A medida trouxe poucos sinais de reação por parte dos convocados. Os levantes não passaram de alguns artigos publicados em jornais, que possuem ligações claras de suas finanças ao estado, e poucos posts nas redes sociais.

Todos se baseiam na teoria de que o governador não é alvo de nenhuma investigação oficial. Mas é claro que todos esses boatos, irritariam e muito, qualquer administrador. Mesmo querendo aparentar tranqüilidade, os discursos e as tentativas de provar que não existe ligação alguma entre ele e Cachoeira, são marcados por uma rispidez notória e grande desconforto.

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Na intenção de mostrar e tentar convencer que possui o domínio da situação, se ofereceu para ser o primeiro a ser chamado na CPI instaurada para a averiguação das investigações dos negócios ilícitos do bicheiro. Também propôs ser investigado pela Procuradoria Geral da República (PGR).

Os atos são considerados como óbvios por alguns e ato de heroísmo para seus seguidores. Valendo-se do jargão, “quem não deve não teme”, alguns poucos apoiadores, tentam incentivar as suas ações. Se oferecendo para ser um dos primeiros investigados, o governador tenta transmitir a idéia de transparência. Mesmo assim, seus atos não vêem arrastando as multidões de antes.

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Mesmo sob as ameaças impostas aos servidores palacianos, apenas alguns mais inusitados, continuam defendendo o governador nas redes sociais. Explodem a todo o momento, áudios que novamente o ligam ao contraventor e seus negócios. Deixando bem claro, que ainda nenhum dos áudios apresentados, consta um diálogo direto entre Marconi e Cachoeira.

Mas o que não consegue ser esclarecido, é a forma insistente que seu nome ou o cargo de “governador”, se fazem presentes nas conversas grampeadas pela Polícia Federal. Será que essa repetição constante, era uma espécie de “affair” de Cachoeira, não correspondido pelo líder de Goiás?

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Qualificadas como cretinas, pelo próprio governador, os diálogos que tentam compromete-lo, vem se tornando uma enorme pedra no seu sapato. Mesmo contando, oralmente, com o apoio de seus correligionários do PSDB nacional, o governador terá um árduo trabalho para explicar e provar, que realmente não possui nenhuma ligação com nada disso, que insinuam. Trabalho que passa a ser mais difícil, devido a postura daqueles minguados soldados, que tentam a todo custo, defender o objeto de sua admiração.

A suposta entrega de uma caixa de computador, contendo R$ 500 mil, ainda não confirmados se chegaram ou não ao seu destinatário, foi o último golpe desferido até o momento, contra o Palácio. Isso, poucos dias depois, de mais uma de suas notas oficiais terem repudiado as ações do jornalismo goiano sobre as investigações e cobertura da Monte Carlo. Em uma série de “patinadas” como esta, as Notas Oficiais do Governo, passaram a ser o único material de resposta de um governo cansado e desgastado, utilizada apenas, para desqualificar toda e qualquer ação, desfavorável à sua ideologia. A ideologia de “está tudo bem”.

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RODAPÉ

Depois de 51 dias de paralisação dos professores estaduais, o governo chegou a um consenso com a categoria de maneira emergencial. Logo em seguida, estouravam as primeiras suposições de seu envolvimento com Cachoeira.

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Após do segundo movimento que buscava desbancar o governador de seu cargo frente ao estado, notas oficiais afirmaram que o movimento não era popular e que não representava a maioria da opinião goiana.

A antecipação do pagamento do serviço público realizado esta semana, juntamente com o ponto facultativo da próxima segunda-feira, pode ser uma tentativa de abrandar um pouco mais as coisas no estado, para tentar oxigenar o diálogo com aliados.

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