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“É preciso que o PT renasça, mas renasça com um legado”, diz Barbosa

Quando Lula cruzar o Rio São Francisco e desembarcar em Alagoas, estará dando continuidade a uma caravana que defendo o legado do PT, além de significar uma busca pelo renascimento do partido; "É preciso que o PT renasça, mas renasça com um legado, não renasça do zero. O PT nasceu da classe trabalhadora. Nós temos bandeiras de luta que ainda não conquistamos”, explica Ricardo Barbosa, presidente da sigla no estado; caravana montada pelo ex-presidente tem início nesta quinta-feira (17), na Bahia, e segue até o dia 7 de setembro, no Maranhão; durante os próximos 22 dias, Lula percorrerá de ônibus os nove estados do Nordeste

Quando Lula cruzar o Rio São Francisco e desembarcar em Alagoas, estará dando continuidade a uma caravana que defendo o legado do PT, além de significar uma busca pelo renascimento do partido; "É preciso que o PT renasça, mas renasça com um legado, não renasça do zero. O PT nasceu da classe trabalhadora. Nós temos bandeiras de luta que ainda não conquistamos”, explica Ricardo Barbosa, presidente da sigla no estado; caravana montada pelo ex-presidente tem início nesta quinta-feira (17), na Bahia, e segue até o dia 7 de setembro, no Maranhão; durante os próximos 22 dias, Lula percorrerá de ônibus os nove estados do Nordeste (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - Quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cruzar o São Francisco e desembarcar em Penedo, na região Sul de Alagoas, na próxima terça-feira (22), o Partido dos Trabalhadores (PT) dará início a uma cruzada no estado visando defender as conquistas da sigla. Oficialmente, Lula vai "ouvir a classe trabalhadora e ver de perto como está o povo nordestino". Na prática, no entanto, o ato marcará uma tentativa de renascimento do partido mirando as eleições de 2018.

A caravana montada pelo ex-presidente tem início nesta quinta-feira (17), na Bahia, e segue até o dia 7 de setembro, no Maranhão. Durante os próximos 22 dias, Lula percorrerá de ônibus os nove estados do Nordeste. Em Alagoas, as atividades terão início na terça-feira (22), com uma recepção da militância em Penedo, seguem na cidade de Arapiraca e serão concluídas na quarta-feira (23), quando o ex-presidente chega a Maceió.

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A programação inclui homenagens, atos públicos e, principalmente, a aproximação com as camadas da população que mais se identificam com a sigla. O presidente estadual do partido, Ricardo Barbosa, garante que a caravana não tem caráter eleitoreiro. No entanto, confirma que as viagens vão dar a base para a construção de uma plataforma de campanha que será utilizada nas eleições do próximo ano, que ficarão a cargo da Fundação Perseu Abramo.

"A campanha eleitoral de 2018 se dará em 2018. A caravana é uma incursão de Lula como dirigente político-partidário. Ele tem esse direito de viajar pelo Brasil. O Lula tem o direito de conhecer a realidade do povo brasileiro no pós-golpe. O Lula quer saber o que se passa. Até porque ele vem promover uma ampla discussão e debates com a sociedade civil, para elaborar um programa e apresentar como alternativa", explica Ricardo Barbosa.

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De acordo com ele, a caravana não é um ato do Partido dos Trabalhadores, mas, sim, uma vontade pessoal do ex-presidente Lula. "Nossa ideia é reativar uma frente ampla de partidos políticos e construir palanques não eleitorais, mas palanques institucionais, que vão reunir quem estiver na defesa da democracia e contra as reformas do governo Temer", expõe.

Barbosa defende que o PT se aproxime da parcela da população que o levou até a presidência. "O PT tira uma lição [da crise pela qual a sigla passa]: a lição de que o Estado não é neutro. É necessário que a gente tenha lado. Nós reconhecemos que temos que ter um lado, que é o lado da classe trabalhadora, dos mais pobres, dos menos favorecidos. E o Estado, como um todo, não tem lado. Por não ter lado, a influência é de quem detém o poder econômico".

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E acrescenta: "É preciso que o PT renasça, mas renasça com um legado, não renasça do zero. O PT nasceu da classe trabalhadora. Nós temos bandeiras de luta que ainda não conquistamos. O nosso próximo governo, que, se deixarem o Lula disputar a eleição, ele será novamente presidente do Brasil, vai ser um governo diferente no aspecto do que foram os governo do PT em relação ao tratamento dado àqueles que querem manter os trabalhadores na senzala".

Sobre as críticas sofridas pelo partido, sobretudo no que diz respeito à corrupção, Barbosa afirma que há uma tentativa de criminalização da política, em especial aos partidos ligados à esquerda. 

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"É só fazer uma análise história e ver que não é coincidência acontecer aqui no Brasil o que acontece na América Latina, onde governos de influência popular chegaram ao poder e aconteceu a mesma coisa. Aconteceu isso em Honduras, no Paraguai, no Equador, no Chile, na Venezuela. Os presos do PT são presos políticos, porque até então a prática que era cometida do ponto de vista político eleitoral era comum, era a regra do jogo".

E conclui: "O que é engraçado é que, quando era Dilma no governo, a gente via milhares de pessoas nos atos contra a corrupção e, agora no governo Temer, você vê ele sendo denunciado por crime comum, mas a população não está na rua. Há uma grande quantidade de ódio, que foi intencional, mas a gente sabe que esse ódio a gente deve combater com o debate político".

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Com gazetaweb.com

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