EAS finaliza provas de mar do João Cândido
Primeiro petroleiro construdo em Pernambuco foi aprovado e, aps mais de um de atraso, est pronto e aprovado para ser entregue Transpetro; os testes foram realizados durante oito dias de navegao pelo litoral nordestino
PE247 – Após mais de um ano de atraso, o petroleiro Suezmax João Cândido, enfim, está pronto e aprovado para ser entrega à Transpetro. Nesta segunda-feira (9), o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), de Pernambuco, concluiu as provas de mar do navio - tanto na condição de totalmente carregado como na condição em lastro. Os resultados dos testes indicaram que os materiais, componentes, equipamentos e sistemas da embarcação estão nas condições esperadas, permitindo a navegabilidade e o transporte de cargas.
Foram oito dias de testes consecutivos, no litoral nordestino, com a presença da fiscalização do armador (a Transpetro), dos fiscais da Sociedade Classificadora American Bureau of Shipping (ABS) e dos fornecedores dos principais equipamentos do navio. O João Cândido retornou ao cais do EAS no último domingo (08/04).
Conforme o EAS, a empresa passa a realizar, a partir de agora, as atividades finais no navio, como a limpeza de casa de máquinas, acabamento das acomodações e limpeza geral da embarcação. Na sequência, o João Cândido será entregue, enfim, ao cliente.
“Nas provas de mar, o navio cumpriu todos os testes programados e seu desempenho foi bastante satisfatório”, observa o presidente do EAS, Agostinho Serafim Júnior. “Os testes estruturais dos tanques de carga foram realizados e aprovados, assim como foi realizada a verificação das condições operacionais dos sistemas do navio. Equipamentos como os das bombas de carga e bombas de lastro foram aprovados e indicadores como o consumo de combustível, por exemplo, estão de acordo com o previsto em contrato”, acrescenta.
PROVAS DE MAR
A primeira fase das provas foi realizada durante três dias, com o navio fundeado (ancorado) a uma distância de quatro a cinco milhas náuticas (7 a 9 km) da costa. Depois, o navio se deslocou a até 40 milhas da costa (72 km) e realizou testes num eixo de 265 milhas (477 quilômetros) entre Natal (RN) e Maceió (AL). Na condição totalmente carregado, o navio é testado colocando-se água salgada nos tanques de carga - simulando uma operação de transporte de petróleo – e o calado da embarcação (parte do casco que fica submersa) atinge 17 metros.
Na condição em lastro, os tanques de carga são parcialmente esvaziados até que a embarcação atinja o calado médio aproximado de sete metros e meio, simulando a condição de navegação do petroleiro descarregado.Cerca de 120 técnicos estiveram a bordo da embarcação durante as provas de mar, entre funcionários do EAS, tripulantes, representantes da Transpetro e dos fabricantes de equipamentos e fiscais da ABS ¬- uma das principais classificadoras da construção naval no mundo e com 150 anos de credibilidade no mercado.
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