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EAS terá empresa japonesa Ishibrás como sócia

Localizado no Complexo Industrial Portuário de Suape, Grande Recife, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) fechou com um novo sócio: a Ishibrás (IHI); a empresa japonesa controlará o empreendimento junto com as empreiteiras Queiroz Galvão e Camargo Corrêa; cada uma ficará responsável por um terço do negócio; o valor da transação não foi revelado

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PE247 – Localizado no Complexo Industrial Portuário de Suape, Grande Recife, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) fechou com um novo sócio: a Ishibrás (IHI). A empresa japonesa controlará o empreendimento junto com as empreiteiras Queiroz Galvão e Camargo Corrêa. Cada uma ficará responsável por um terço do negócio. A informação é do colunista da revista Veja, Lauro Jardim.

Já a empresa IHI Marine United Inc.(IHIMU) - Divisão de Construção Naval Offshore da Ishikawajima-Harima Heavy Industries, controlada pelo grupo Mitsui, cujo anúncio da parceria foi feito no ano passado, não é sócia do EAS e tem apenas o papel de prestar serviços de consultoria técnica ao empreendimento, servindo, portanto, como parceiro tecnológico.

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O EAS está com a tarefa de construir 22 navios, sob um investimento de R$ 8,1 bilhões. A iniciativa da Transpetro, braço logístico da Petrobrás, tem por finalidade fomentar a indústria naval brasileira com o Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef).

O empreendimento entregou o primeiro petroleiro, o João Cândido, com quase dois anos de atraso. Além disso, sob um custo de R$ 495 milhões, valor acima do previsto inicialmente, que era de R$ 323,4 milhões. Já o segundo petroleiro, o Zumbi dos Palmares, também deverá ser entregue neste mês, enquanto que a previsão era março de 2012. De acordo com o projeto inicial, a embarcação estava orçada em R$ 317 milhões, mas deverá sofrer um aumento de 24%, atingindo os R$ 424,6 milhões.

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Os atrasos fizeram a Transpetro elaborar, em maio de 2012, um documento exigindo a reposição de um novo parceiro tecnológico, uma vez que a sul coreana Samsung Heavy Industries (SHI), que tinha 6% de participação acionária, deixou o empreendimento. O EAS apresentou uma nova parceria (IHI Marine United Inc.) e, ainda, ficou com a responsabilidade de entregar um cronograma confiável para a entrega das embarcações e um projeto de engenharia para a construção dos petroleiros.

A Transpetro aplicou, ainda, duas multas pelo atraso na entrega dos navios. Ao longp de sua operação, o EAS passou por uma série de problemas operacionais e de mão de obra qualificada, tendo um prejuízo de R$ 1,4 bilhão em 2011. Já no ano anterior, havia lucrado R$ 1,6 milhão.

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