Eduardo: "É preciso romper com a velha política"
"A política brasileira vai precisar usar da palavra meritocracia para montar os times"; afirmativa é do governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB); para o socialista, é preciso "romper com as práticas da velha política" para atender aos anseios do povo; "Tem gente que disputa as eleições sem projeto, sem pensamento, sem estratégia; faz filme, bota na televisão e acabou. Mas o que vai fazer na Educação, na saúde? Qual a estratégia para melhorar a mobilidade, a logística, as alternativas econômicas? Não tem"
PE247 – "A política brasileira vai precisar usar da palavra meritocracia para montar os times". A declaração foi do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. Cotado para se candidatar à Presidência da República em 2014, o gestor voltou a reforçar seu discurso no sentido de romper com as práticas da "velha política" e ressaltou a necessidade de se ter estratégias e disciplina no trabalho para colocar em prática a uma gestão moderna que atenda aos anseios da população.
"Tem gente que disputa as eleições sem um projeto, sem um pensamento, sem uma estratégia, faz filme, bota na televisão e acabou. Mas o que vai fazer na Educação, o que vai fazer na saúde? Qual a estratégia para melhorar a mobilidade, a logística, as alternativas econômicas? Não tem", declarou Campos, em entrevista coletiva, no município de Garanhuns, Agreste do Estado.
Segundo Campos, não basta indicar por indicar, fazendo jus à política tradicional. Caso ele dispute as eleições presidenciais do próximo ano, os caminhos a serem percorridos pelo governador serão criar e apresentar projetos, ouvir a sociedade e formar um time capacitado para gerir o país. "Não é sabedoria política, é disciplina no trabalho, que é uma coisa que eu aprendi desde cedo", disse.
O gestor voltou a defender a meritocracia como um modelo de gestão a ser aplicado na administração de um governante. "Tem gente que é bom de falar, outro de escrever, outro de conversar, mas pra botar as coisas pra acontecer, pra fazer acontecer mesmo tem gente que treinou pra isso e, muitas vezes, essas pessoas estão distantes da política e, normalmente, elas não são indicadas. Então, a sabedoria deve sempre estar em você buscar o mérito e não quem indica. A política brasileira vai precisar usar da palavra meritocracia para montar os times", afirmou.
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