Eduardo mostra desconhecer ação da Abin em Suape
O governador Pernambuco e potencial candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, se pronunciou sobre o suposto esquema de espionagem que teria sido montado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar a atividade sindical no Complexo Industrial e Portuário de Suape, bem como a aproximação do gestor com os sindicalistas, contrários às alterações da MP 595, a MP dos Portos; Campos demonstrou desconhecer a operação que foi denunciada esta semana pelo jornal O Estado de São Paulo



PE247 - O governador Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, se pronunciou sobre o suposto esquema de espionagem que teria sido montado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ligada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), do Palácio do Planalto, para monitorar a atividade sindical no Complexo Industrial e Portuário de Suape, bem como a aproximação do gestor com os sindicalistas, contrários às alterações da MP 595, a MP dos Portos. Campos demonstrou desconhecer a operação que foi denunciada esta semana pelo jornal O Estado de São Paulo.
“O Palácio (do Planalto) respondeu ontem. O general José Elito Siqueira falou negando qualquer questão referente à forma como foi noticiada, como se tivesse um caráter político da informação”, disse Campos valendo-se das explicações oficiais acerca do assunto. “Foi negada qualquer conotação política por parte do Governo (Federal)”, complementou.
O socialista disse, ainda, que a Abin tem autorização para obtenção de informações estratégicas ao País, realizar previsões de cenários, atentar para a questão logística e elaborar processos de inteligência. Para Campos, a discussão sobre as mudanças nos portos nacionais está na ordem do dia, assim como a situação dos aeroportos.
Segundo a matéria publicada pelo Estadão, uma equipe da Abin estaria infiltrada em meio ao movimento sindical em Suape para monitorar os rumos dos sindicalistas. O objetivo seria estancar qualquer movimentação que pudesse ser ampliada para outros portos, desgastando a imagem do Governo Federal e da presidente Dilma Rousseff. O Planalto tratou a informação como sendo inverídica.
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