Eduardo Siqueira e Gomes não são citados pela PF, diz presidente da CPI
Documento entregue pela Superintendência da Polícia Federal de Brasília à CPI do Igrevev sobre as investigações da Operação Miqueias não cita os nomes do deputado federal Eduardo Gomes (SD) e do ex-secretário de Relações Institucionais e deputado estadual eleito, Eduardo Siqueira Campos (PTB); informação é do presidente da CPI, deputado Stálin Bucar (SD); "Na lista oficial que traz as informações prestadas em relação à investigação da operação Miquéias, nomes de pessoas que receberam recurso e que provavelmente estão envolvidas, eles [Gomes e Siqueira] não aparecem. É tudo que posso adiantar", afirmou
Tocantins 247 - O presidente da CPI do Igeprev, deputado estadual Stálin Bucar (SD), afirmou nesta quarta-feira, 12, que a lista disponibilizada pela Superintendência da Polícia Federal de Brasília de envolvidos na Operação Miqueias não cita os nomes do deputado federal Eduardo Gomes (SD) e do ex-secretário de Relações Institucionais e deputado estadual eleito, Eduardo Siqueira Campos (PTB).
"Na lista oficial que traz as informações prestadas em relação à investigação da operação Miquéias, nomes de pessoas que receberam recurso e que provavelmente estão envolvidas, eles [Gomes e Siqueira] não aparecem. É tudo que posso adiantar", afirmou o presidente da CPI do Igeprev ao Portal CT (leia aqui).
O documento é resultado das visitas de membros da CPI do Igeprev em órgãos relacionados à investigação na Capital federal. Stálin Bucar disse que será feita uma análise dos dados levantados para em seguida, caso julgado necessário, realizar a convocação de novos nomes para depor, além de Meire Poza, que teria revelado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que pediu para deixar de ser contadora de Alberto Yousseff quando chegou “o esquema do Igeprev”.
A suposta ligação de Eduardo Siqueira e Eduardo Gomes com irregularidades no Igeprev foi feita pelo membro da CPI, deputado Sargento Aragão (Pros) na sessão da comissão de 28 de agosto. Durante depoimento do presidente do Igeprev, Francisco Sales Barbosa, Aragão perguntou se ele conhecia José Carlos Cademartori, citado pelo parlamentar como "lobista que presta serviços" a ambos os políticos, que é investigado pela operação Miquéias. Na ocasião, o membro da CPI afirmou que seria de "conhecimento de todos os funcionários do gabinete" e de Barbosa que Carmartori fazia "visitas freqüentes ao Igeprev". A informação foi negada pelo convocado.
A CPI foi prorrogada nesta quarta-feira até o dia 31 de dezembro. A principal convocação da comissão será a de Meire Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, indiciado pela Polícia Federal na Operação Lava jato, que apura desvios na Petrobras.
A CPI do Igeprev foi instalada no dia 10 de junho, após requerimento do deputado Sargento Aragão. A CPI já recebeu os ex-presidentes do instituto Joel Milhomem, Francisco Sales Barbosa, e o atual gestor e secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro, também foi ouvido na CPI do Igeprev.
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