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Eduardo volta a criticar o pacto federativo

Pré-candidato a presidente da República, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, voltou a marcar posição em torno das suas intenções de ser candidato à Presidência da República em 2014 ao afirmar que a discussão sobre o Pacto Federativo precisa ser “objetiva"; a declaraçõa vem na esteira da entrevista concedida pelo líder do partido na Câmara, Beto Albuquerque (PSB -RS), onde ele confirmou que o partido irá disputar o Palácio do Planalto no próximo ano

Eduardo volta a criticar o pacto federativo

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PE247 – Pré-candidato a presidente da República, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, voltou a marcar posição em torno das suas intenções ao afirmar que a discussão sobre o Pacto Federativo precisa ser “objetiva”. Além disso, o gestor alertou para a necessidade um diagnóstico detalhado do Governo Federal a respeito da situação financeira dos municípios e apontar onde devem ser feitas as parcerias para não deixar as prefeituras em crise.

A declaração veio após o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) ter anunciado, em entrevista concedida ao jornalista Josias de Souza, que o governador será candidato à presidência já em 2014. Antes, os interlocutores do PSB já haviam dado um recado ao ex-presidente Lula de que Eduardo Campos não seria vice da atual chefe do Executivo federal, Dilma Rousseff (PT), pois está na hora de o PSB buscar o seu próprio espaço.

O governador fará viagens pelo Brasil afora para ganhar mais visibilidade e atrair a atenção do eleitorado para os seus projetos, sobretudo em relação à política econômica. Após ter enfatizado a necessidade do Governo Federal deixar claro aos prefeitos as áreas onde podem ser formadas parcerias, Eduardo Campos fará o mesmo nos próximos dias 21 e 22, no encontro que terá com os 184 gestores municipais de Pernambuco, além de anunciar um pacote de medidas, a serem tomadas pelas prefeituras, sobretudo em áreas que não tiveram tanta repercussão positiva na gestão do socialista, como educação, ressocialização dos jovens e saúde.

“Vamos dar uma ideia clara do que eles poderão encontrar nos próximos dois anos. Até para não criar uma expectativa enorme e que se frustre depois. O que se precisa na conversa federativa é objetividade”, declarou o governador, de acordo com o Jornal do Commercio. O cumprimento das metas será monitorado pelo Tribunal de Justiça (TJ-PE) e do Ministério Público Estadual (MPPE).

Com vistas para 2014, Eduardo Campos começará a sua caminhada pelo país no dia 9 de abril, quando fará uma palestra no Fórum da Liberdade, organizado pelo Instituto de Estudos Empresariais, no Rio Grande do Sul. As diversas palestras que fará em outros estados brasileiros já foram batizadas de “Diálogos do Desenvolvimento”.

O governador vem, aos poucos, jogando as suas fichas no cenário político nacional com o objetivo de atrair outras forças políticas. A  última “jogada” foi marcar posição na votação para a presidência da Câmara Federal, ao lançar o candidato Júlio Delgado (PSB-MG) – que conquistou inesperados 165 votos - para concorrer com o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Apesar de Eduardo Campos não confirmado oficialmente que será candidato no próximo ano, as movimentações apontam para o caminho mais provável, que é a candidatura presidencial. Caso ele marche rumo ao Palácio do Planalto já em 2014, resta saber como será o comportamento do PT, sobretudo do ex-presidente Lula, que deu aval à candidatura de Campos, porém apenas em 2018.

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