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Educadores protestam contra sucateamento de fábricas de cultura em SP

Educadores protestaram nesta segunda (4) contra o sucateamento e demissões de profissionais das fábricas de cultura na capital paulista; as fábricas são espaços de acesso gratuito a atividades artísticas vinculadas à Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo; cinco unidades são gerenciadas pela Poiesis – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura, uma Organização Social (OS); a Poiesis alegou que o repasse deste ano do governo Alckmin está sendo menor

Educadores protestaram nesta segunda (4) contra o sucateamento e demissões de profissionais das fábricas de cultura na capital paulista; as fábricas são espaços de acesso gratuito a atividades artísticas vinculadas à Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo; cinco unidades são gerenciadas pela Poiesis – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura, uma Organização Social (OS); a Poiesis alegou que o repasse deste ano do governo Alckmin está sendo menor (Foto: Valter Lima)
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Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

Educadores protestaram hoje (4) à tarde contra o sucateamento e demissões de profissionais das fábricas de cultura na capital paulista. As fábricas são espaços de acesso gratuito a atividades artísticas vinculadas à Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Cinco unidades (Brasilândia, Capão Redondo, Jaçanã, Jardim São Luís, e Vila Nova Cachoeirinha) são gerenciadas pela Poiesis – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura, uma Organização Social (OS).

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“A Poiesis alegou que o repasse deste ano do estado está sendo menor. A gente sabe que o repasse está sendo o mesmo, e a empresa está sucateando as atividades na fábrica de cultura, reduzindo ateliês, demitindo funcionários e precarizando nosso trabalho na fábrica”, afirmou Ricardo Dutra, um dos educadores demitidos.

Na manifestação, realizada em frente à sede da Poiesis, no Bom Retiro, educadores gritavam palavras de ordem e cantaram, acompanhados de instrumentos musicais, em protesto contra as demissões.

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Mandado judicial

Eles questionaram também a desocupação, feita sem mandado judicial pela Polícia Militar, no sábado (2), do prédio da Fábrica de Cultura da Brasilândia, na zona norte da capital paulista. Aprendizes adolescentes e educadores ocupavam o local desde sexta-feira (1º), questionando as demissões.

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“Não existe sucateamento das atividades das Fábricas de Cultura. Há uma readequação de orçamento por conta da crise econômica do país, com reflexos na cultura. Quando se toma medidas assim não se está considerando apenas o passado recente e o presente, mas expectativas futuras. Por isso, a Poiesis realizou o desligamento de 12 colaboradores, de um total de 114. A unidade da Brasilândia dispensou somente um colaborador”, infrormou a Poiesis por meio de nota.

Sobre a desocupação em Brasilândia, a Poiesis disse que o prédio teve as portas arrombadas e cadeados colocados com correntes. Segundo a OS, na sexta-feira funcionários foram impedidos de entrar e os seguranças de fazer a ronda.

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Desocupação

“Por isso, foi promovida a desocupação da Fábrica de Cultura da Brasilândia por via administrativa [sem ordem judicial], de acordo com parecer da Procuradoria Geral do Estado. A decisão foi tomada a partir da necessidade de garantir o funcionamento da unidade e o acesso do público aos serviços oferecidos pela fábrica”, acrescentou a nota.

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A Polícia Militar (PM) afirmou que desocupou pacificamente o local e que durante as ações “não houve confronto com os manifestantes. A PM encaminhou aproximadamente 20 pessoas para o 72º Distrito Policial”.

Desde o fim de maio, outro grupo de jovens ocupa a unidade do Capão Redondo, na zona sul da capital paulista. Os educadores, também em protesto, entraram em greve em 23 de junho.

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