Eleição do PT definirá quem comandará o partido no pleito de 2014
Em Sergipe a eleição está bem equilibrada, principalmente porque disputam a presidência estadual do PT dois deputados federais da mesma corrente: Márcio Macedo e Rogério Carvalho, que são do campo majoritário do Partido dos Trabalhadores; o terceiro candidato é a deputada estadual Ana Lúcia, da tendência Articulação de Esquerda; em 2014, pela primeira vez em mais de uma década, o PT não será cabeça de chapa, ou seja, não terá candidato a governador e estará encerrando um ciclo da política à frente do comando da prefeitura da capital e do governo
Rita Oliveira, do Jornal do Dia - Criado há 33 anos, o Partido dos Trabalhadores é o único dos 32 partidos do país que realiza eleição para escolha dos seus dirigentes nas três esferas: nacional, estadual e municipal. É o Processo de Eleição Direta (PED), que como em uma eleição democrática para presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual, prefeito e vereador, acontece a cada quatro anos.
Nesse domingo, 10, acontece mais um PED. Militantes do PT de todo o país irão às urnas eleger o presidente nacional do partido, o presidente estadual e o presidente municipal para os próximos quatro anos.
Em Sergipe a eleição está bem equilibrada, principalmente porque disputam a presidência estadual do PT dois deputados federais da mesma corrente: Márcio Macedo e Rogério Carvalho, que são do campo majoritário do Partido dos Trabalhadores. O terceiro candidato é a deputada estadual Ana Lúcia, da tendência Articulação de Esquerda.
Márcio tem o apoio do governador licenciado Marcelo Déda, do ex-presidente nacional do PT e ex-senador José Eduardo Dutra, do presidente do Diretório Estadual Silvio Santos, de dois prefeitos (Esmeralda- Carmópolis e Chico dos Correios - Glória), da deputada estadual Conceição Vieira e de presidentes de 44 diretórios municipais. Déda e Dutra, inclusive, estão na chapa de Márcio.
Já Rogério Carvalho tem o apoio de cinco prefeitos do PT (Zé Leal/Indiaroba, Doutor Walter/Malhada dos Bois, Zé Araújo/Poço Redondo, Dilson de Agripino/Tobias Barreto e Pedrinho/São Domingos), dos deputados estaduais João Daniel e Francisco Gualberto e de lideranças do PT de outras correntes como Severino Bispo, Magal da Pastoral e Denilson Silva, que retirou sua candidatura independente para apoiá-lo.
Márcio e Rogério estão polemizando a eleição por serem da mesma tendência no PT: Construindo um Novo Brasil (CNB). A eleição entre os dois foi à base de troca de acusações, principalmente nos debates internos do partido.
Essa eleição estadual do PT é importante pelo fato de o presidente eleito vir a comandar a política de aliança do partido em 2014, quando, pela primeira vez em mais de uma década o PT não será cabeça de chapa, ou seja, não terá candidato a governador e estará encerrando um ciclo da política à frente do comando da prefeitura da capital e do governo do Estado. Déda foi prefeito de Aracaju por dois mandatos consecutivos e governador também por dois mandatos consecutivos.
Em 2014, o PT vai deixar de liderar o processo sucessório. O presidente eleito do PT terá que comandar uma eleição estadual como um partido da base aliada do governador em exercício Jackson Barreto (PMDB), que é o candidato do bloco a governador. Terá um papel de grande importância e comprometimento. O que mais impressiona é como uma eleição partidária está mexendo com a política de Sergipe, onde todas as lideranças políticas estão interessadas no Processo de Eleição Direta do PT.
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