"Eleição não pode ser feita na base do nós ou eles"
Em terceiro lugar na pesquisa CNT/MDA, com 9,5% das intenções de voto, o governador Eduardo Campos tenta construir uma terceira via, para evitar a polarização PT/PSDB; hoje, na Europa, ao falar sobre a sucessão presidencial, ele disse ser necessário reconhecer os méritos dos dois partidos, embora, ressaltou, há muito o que fazer pelo Brasil; "Não podemos viver uma eleição apenas na base do nós e eles. Não quero ter a visão rasa eleitoralista ou a visão medíocre de que tudo está bom, nem de que tudo está uma desgraça"
PE247 - Em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, com 9,5% das intenções de voto, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, defende o fim da polarização PT-PSDB e tenta construir uma terceira via no País. Durante evento em Londres nesta quinta-feira 7, o presidenciável pelo PSB disse que as eleições do próximo ano não podem ser feitas com base no discurso “do nós e eles”. Segundo ele, é necessário reconhecer os méritos das gestões anteriores, do PT e do PSDB, no Brasil (do tucano FHC, Lula e atualmente de Dilma Rousseff), além de manter os avanços obtidos desde então.
Apesar disto, Campos destacou que ainda há muito o que fazer pelo Brasil. “Não podemos viver uma eleição apenas na base do nós e eles. Não quero ter a visão rasa eleitoralista ou a visão medíocre de que tudo está bom, nem de que tudo está uma desgraça. É preciso ter objetividade”, afirmou Campos em entrevista após seminário para cerca de 200 investidores britânicos. O governador está em viagem oficial pela Europa para promover Pernambuco e buscar investimentos internacionais para o Estado.
Para o governador, o debate eleitoral deve ser pautado pela segurança de que os avanços econômicos e sociais obtidos nos últimos anos sejam preservados. "Temos de ter consciência de que não podemos desconstruir o que custou caro para construir, como os fundamentos macroeconômicos, a estabilidade e a inclusão", destacou.
Apesar de reconhecer os avanços conseguidos pelas administrações anteriores, Campos ressaltou que a população ainda possui um nível de expectativa elevado em relação ao futuro, algo que foi constatado, principalmente, após as manifestações de rua de junho deste ano e que, segundo o socialista, ainda não foram respondidas devidamente.
"Algumas coisas tiveram resposta, como a desoneração do transporte ou os temas que o Congresso votou. Mas ainda há temas que esperam por resposta. A educação, por exemplo, não se cria uma resposta em um único governo. Na saúde também. Portanto, aquela pauta ainda está valendo", declarou. Durante o evento, Campos – que evitou apresentar-se como pré-candidato ao Planalto - também apresentou o modelo de gestão que vem empregando em seu governo e ressaltou a aliança com a ex-senadora Marina Silva.
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