Eleonora Menecucci critica retrocessos nas políticas de combate à violência contra as mulheres
A ex-ministra de Políticas para Mulheres, Eleonora Menecucci passou o dia ontem (28) em Fortaleza, debatendo com diferentes grupos os problemas que atingem as mulheres e os retrocessos ocorridos no Brasil, após o golpe de 2016, com o desmonte das políticas publicas. Em suas palestras a ex-ministra destacou que golpe não foi apenas contra a presidenta Dilma Rousseff, mas contra todas as mulheres, pelo seu caráter também machista e misógino
Ceará 247 - A ex-ministra de Políticas para Mulheres, Eleonora Menecucci passou o dia ontem (28) em Fortaleza, debatendo com diferentes grupos os problemas problemas que atingem as mulheres e os retrocessos ocorridos no Brasil, após o golpe de 2016, com o desmonte das políticas publicas de atendimento às mulheres. Em suas palestras a ex-ministra destacou que golpe não foi apenas contra a presidenta Dilma Russeff, mas contra todas as mulheres, pelo seu caráter também machista e misógino.
Pela manhã ela teve um debate sobre o empreendedorismo, promovido pela Associação de Líderes e Lojistas Femininas ( Alfe), quando abordou a importância da autonomia financeira das mulheres como fundamental para o enfrentamento da violência ainda fortemente presente na sociedade brasileira. A ex-ministra destacou, a articulação da luta contra a violência e o processo de autonomia e empoderamento das mulheres.
À tarde, Eleonora Menecucci participou da plenária de mulheres do Partido dos Trabalhadores, promovida pela Secretaria Estadual de Mulheres do PT Ceará. Ela fez um relato das políticas públicas implantadas e apoiadas no governo da presidenta Dilma Rousseff e o desmonte promovido pelo golpe de 2016. Segundo a ministra, o governo Dilma, estabeleceu como prioridade, radicalizar nas políticas de enfrentamento à violência. "Nós conseguimos fazer o programa mais avançado, reconhecido pela ONU, que foi o programa "Mulher Viver Sem Violência", que universalizou o acesso aos serviços de enfrentamento à violência, com as Casas da Mulher Brasileira, os ônibus e os barcos de atendimento, o serviço 180, a Lei do Feminicídio, entre outras ações.
A programação com a ex-ministra fez parte das atividades que integram o "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres", uma mobilização mundial, que tem a adesão de cerca de 160 países. Mundialmente, a Campanha se inicia em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos, passando pelo 6 de dezembro, que é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
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