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      Eliana: Não tenho dinheiro para fazer campanha

      A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) disse nesta manhã que um dos empecilhos para possível candidatura ao Governo da Bahia em 2014 seria dificuldade financeira; "Eu vivo do meu salário, não tenho dinheiro para bancar uma campanha. O partido tem que bancar ou empresários têm que bancar..."; Eliana Calmon cobriu o papa Francisco de elogios e avaliou sua desenvoltura no Brasil; "É preciso que as pessoas descubram que para se impor não precisa ser grosseiro, o papa mostrou isso"

      Eliana: Não tenho dinheiro para fazer campanha (Foto: Valter Campanato-Agencia Brasil)
      Romulo Faro avatar
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      Bahia 247

      Considerada por muitos a 'heroína' do Judiciário após dizer que há "muitos bandidos de toga" no Brasil enquanto corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon se diz grata às pessoas que lhe aclamam para ingressar na política partidária, mas reafirma que declina do convite, inclusive para o de se candidatar a governadora da Bahia em 2014.

      Em entrevista a Mário Kertész na Rádio Metrópole, a magistrada disse nesta manhã que um dos empecilhos para ser candidata seria ter de se aposentar "prematuramente" neste ano para atender ao prazo mínimo de um ano de filiação partidária antes da eleição. Em autocrítica, Eliana Calmon avalia que sua popularidade não é tão sólida quanto se pode pensar.

      "Tenho muitos questionamentos que me deixam em dúvida quanto ao ingresso na vida política, realmente, recebo muitos convites, mas minha popularidade tem perna curta, porque vem dos cargos que ocupei no judiciário".

      Outra dificuldade apontada pela 'heroína' da Justiça seria falta de dinheiro para fazer sua campanha. "Eu vivo do meu salário, não tenho dinheiro para bancar uma campanha. O partido tem que bancar ou empresários têm que bancar...".

      E sobre o assunto da relação entre políticos e o Judiciário, Eliana voltou a tecer duras críticas ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), onde sua carreira teve início. Segundo ela, o Judiciário baiano é "vendido" aos poderosos da política partidária.

      "Sinto-me até preocupada porque dizem que eu detono o Tribunal de Justiça da Bahia, mas aí a justiça é subalterna aos favores políticos, essa história de ser amiguinho não existe mais, essa atuação pífia do TJ baiano não pode continuar".

      Para fechar a conta, a ministra cobriu o papa Francisco de elogios e avaliou sua desenvoltura na Jornada Mundial da Juventude, que encerrou ontem no Rio de Janeiro. "É preciso que as pessoas descubram que para se impor não precisa ser grosseiro, o papa mostrou isso".

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