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      Eliane: a conta vai sobrar para Alckmin

      Para colunista, com Dilma bem embalada por Lula, e por medidas muito populares, a reversão de humor do cidadão pela alta no custo de vida pode cair na reeleição ao governo do Estado de São Paulo

      Eliane: a conta vai sobrar para Alckmin
      Roberta Namour avatar
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      247 – A colunista Eliane Cantanhêde faz um prognóstico delicado para o governo Geraldo Alckmin nas próximas eleições. Para ela, cidadão vai cobrá-lo pelo salto no custo de vida em São Paulo. Dilma sairia ilesa com suas medidas populares. Leia o artigo publicado na Folha:

      Os tucanos que se cuidem

      BRASÍLIA - Desde 2004, o Brasil caiu de 15º para 6º lugar no índice de inflação na América do Sul, mas a coisa é mais grave em São Paulo, onde, segundo o Dieese (departamento sindical responsável por esse tipo de estatística), o custo de vida teve a maior alta em dez anos.

      O Brasil também registrou uma queda de 1,4% no nível de empregos da indústria em 2012, mas a coisa, mais uma vez, fica pior em São Paulo, onde, segundo o IBGE (que acompanha os níveis de ocupação), a retração foi de 2,6%, só melhor do que no Nordeste (2,7%).

      Para o cidadão, os números dizem muito pouco e tanto faz se a culpa é do governo federal, do Estado ou do município. O que importa é a percepção de que os preços dos alimentos estão aumentando e que as fábricas já não estão tão acolhedoras para novas contratações. E o governador será o "culpado" mais ao alcance da mão, e do voto, nas eleições de 2014.

      Com Dilma bem embalada por Lula, por medidas muito populares -como queda na conta de luz- e pelos aumento dos índices oficiais de inclusão social, a reversão de humor pode cair não na sua candidatura à reeleição à Presidência, mas, sim, na de Geraldo Alckmin à reeleição ao governo do Estado.

      A isso se somam o poder deletério do aumento da violência sobre a imagem do governador, o desgaste natural de quase duas décadas de PSDB no poder estadual e a alternância entre Alckmin e Serra em sucessivas disputas, sufocando o surgimento de lideranças tucanas.

      Enquanto Lula põe a criatividade em ação para sacar uma nova Dilma ou um novo Haddad para o Bandeirantes, Alckmin pode ir se preparando para uma eleição muito difícil no ano que vem.

      Se tem a máquina, ele vem perdendo em imagem e não vai ter lá grandes suportes no resto da chapa. Com tantos pré-candidatos ao Senado, por exemplo, o PSDB certamente não tem "o" candidato.

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