TV 247 logo
      HOME > Geral

      Elias quer suspensão de licitação de fotossensores

      Prefeitura de Goiânia quer ampliar o número de radares em ruas e avenidas da Capital, praticamente dobrando o número atual e atingindo 1360 pontos de fiscalização; vereador Elias Vaz aponta erros no edital de licitação e vai pedir que a Câmara Municipal recomende a suspensão do processo licitatório; Elias também afirma que há discrepância de cerca R$ 4 milhões nos valores que seriam pagos à empresa contratada e questiona o gasto logo no último ano da administração de Paulo Garcia (PT)

      Prefeitura de Goiânia quer ampliar o número de radares em ruas e avenidas da Capital, praticamente dobrando o número atual e atingindo 1360 pontos de fiscalização; vereador Elias Vaz aponta erros no edital de licitação e vai pedir que a Câmara Municipal recomende a suspensão do processo licitatório; Elias também afirma que há discrepância de cerca R$ 4 milhões nos valores que seriam pagos à empresa contratada e questiona o gasto logo no último ano da administração de Paulo Garcia (PT) (Foto: José Barbacena)
      José Barbacena avatar
      Conteúdo postado por:

      Goiás 247 - O vereador Elias Vaz (PSB) apresenta requerimento durante sessão desta quinta-feira pedindo que a Câmara Municipal de Goiânia recomende a suspensão do processo de licitação de equipamentos de fiscalização de velocidade em Goiânia. O vereador identificou duas falhas principais no edital, que concede prazo até o próximo dia 20 para que as empresas enviem as propostas de instalação, operação e manutenção de radares eletrônicos na capital.

      Um dos problemas refere-se à divergência entre os valores especificados na cobrança por faixa e no total que o Município iria gastar mensalmente com os equipamentos. A licitação foi dividida em quatro lotes. O valor mensal por faixa varia de R$ 2.350 a R$ 4.950, de acordo com o tipo de radar. A soma apresentada no edital seria de menos de R$ 1,37 milhão por mês.

      Mas basta fazer a conta, multiplicando o valor unitário pelo número de faixas, para chegar a outro valor: mais de R$ 5 milhões/mês. “É no mínimo estranho uma discrepância tão grande. A prefeitura precisa ter transparência nesse processo, o cidadão tem o direito de saber qual será o gasto real do Município e a certeza de que não há a intenção de beneficiar nenhuma empresa. Por isso, queremos a suspensão do processo até que seja elaborado um edital que atenda todas as exigências técnicas”, relata Elias.

      Outra falha detectada pelo vereador diz respeito às características dos equipamentos. O edital não especifica se devem ser novos, explica Elias. “Isso pode significar que a prefeitura vai aceitar fotossensores usados, o que representa uma vantagem para a empresa que já opera radares em Goiânia há 14 anos. Primeiro, a EIT e depois a Trana, que pertence ao filho do dono da EIT, que faturaram nesse período mais de R$90 milhões”.

      Licitação

      Hoje há 568 pontos de fiscalização de velocidade em Goiânia. Com a nova licitação, a prefeitura espera ampliar esse número para 1360, além de 200 câmeras para monitoramento de outras infrações, como uso de celular ou motoristas dirigindo sem cinto de segurança. A previsão é de pagamento por faixa de fiscalização.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: