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Em BH, Argentina busca vaga em jogo contra Irã

Se vencer no Mineirão às 13h, a Argentina, que superou a Bósnia por 2 x 1 na primeira rodada, garante a classificação para a próxima fase do Mundial, pelo Grupo F; o Irã, por sua vez, estreou com um empate diante da Nigéria e sonha com aquele que seria o maior resultado da história do futebol do país: uma vitória sobre a bicampeã mundial

Se vencer no Mineirão às 13h, a Argentina, que superou a Bósnia por 2 x 1 na primeira rodada, garante a classificação para a próxima fase do Mundial, pelo Grupo F; o Irã, por sua vez, estreou com um empate diante da Nigéria e sonha com aquele que seria o maior resultado da história do futebol do país: uma vitória sobre a bicampeã mundial (Foto: Roberta Namour)

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Portal da Copa - Tomada por uma invasão argentina, Belo Horizonte recebe neste sábado (21.06) a sua terceira partida da Copa do Mundo de 2014. O jogo entre a seleção portenha e o Irã, válido pelo Grupo F, está marcado para as 13h, no Mineirão.

Se vencer, a Argentina, que superou a Bósnia por 2 x 1 na primeira rodada, garante a classificação para a próxima fase do Mundial. O Irã, por sua vez, estreou com um empate diante da Nigéria e sonha com aquele que seria o maior resultado da história do futebol do país: uma vitória sobre a bicampeã mundial.

Para chegar ao estádio, os torcedores terão um esquema de trânsito planejado pela prefeitura de Belo Horizonte que privilegia o transporte público. O sistema segue os moldes do que foi utilizado nas duas partidas do Mundial que já foram realizadas no estádio: Colômbia x Grécia e Bélgica x Argélia. Os portões serão abertos às 10h, três horas antes do início da partida. O esquema de segurança também será similar ao adotado nos outros jogos. 

Embora milhares de argentinos estejam em Belo Horizonte para apoiar a seleção de Messi contra o Irã, o treinador Carlos Queiroz, português que comanda os iranianos, acredita que o apoio dos brasileiros vai valer a maioria da torcida no Mineirão para o Irã. As arquibancadas terão mais argentinos que iranianos, mas contamos com os brasileiros nesse jogo. Acho que com Brasil e Irã seremos mais que os argentinos nessa partida”, brincou o treinador, ciente da rivalidade entre os dois países sul-americanos.

Para o treinador do Irã, participar da festa da Copa do Mundo no Brasil é motivo de muita alegria. “Sabia que seria uma grande festa do futebol. Estamos no país do futebol, com paixão por todos os lados. Não só eu estou feliz, mas todos os adeptos de futebol do mundo devem estar felizes. Os melhores torneios de futebol são os que agregam bom futebol e uma festa fora do campo. Acho que o Brasil vai conseguir isso, já mostrou isso e vai continuar. É bom ver todos os fãs pelas ruas, sem nenhum problema, pela harmonia, convívio que o futebol pode trazer, paz em todo mundo. Que isso possa continuar assim”, disse Queiroz.

Carlos revelou que realiza agora um sonho que começou há quatro anos. “Quando há quatro anos tomei a decisão de aceitar o projeto do Irã, eu pensei: ‘Uau, disputar uma Copa do Mundo no Brasil, não posso perder essa oportunidade. Acho que esse Mundial vai ficar gravado na memória dos adeptos do futebol no mundo”, projetou.

Ambições diferentes

Antes da partida, os técnicos das duas equipes mostraram que as ambições de cada seleção são bem diferentes. “A expectativa é fazer um bom jogo, tentar alcançar a vitória que vai nos assegurar a passagem para a etapa final. Sendo a Argentina, é isso que esperamos”, admitiu o técnico argentino Alejandro Sabella, sem no entanto menosprezar o Irã. “Temos que manter a concentração, a humildade, desde o minuto 0 até o minuto 90. Não podemos acreditar que são oponentes fracos, é um jogo de Copa, então não podemos subestimar nenhuma equipe. Acreditar que não temos como perder um jogo seria um dos maiores pecados que poderíamos comete”, opinou.

Para o Irã, o jogo é uma oportunidade de fazer história. “Nenhum jogo está ganho antes de ser jogado. Daí a beleza do futebol. E outra lei que está provada também no futebol é que as melhores equipes não ganham sempre e as piores equipes não perdem sempre, e aqui começa a nossa oportunidade, que é saber competir e jogar esse jogo, ter a humildade de saber conhecer quais são as grandes forças da equipe da Argentina, saber nos defender delas e jogar 90 minutos sempre determinados”, disse o técnico Carlos Queiroz, português que comanda os iranianos.

O treinador assume a superioridade argentina em termos de jogadores, mas destaca que o Irã aposta no trabalho coletivo. “A Argentina tem uma equipe de gênios, mas uma equipe não pode ganhar sempre com os gênios, tem que ter trabalhadores, outros jogadores que lutam, e esse é o perfil da equipe do Irã. Temos uma equipe de trabalho, de sacrifício. Só temos uma estrela, que é o espírito de equipe”, afirmou.

Queiroz ressaltou que apenas o fato de ter a oportunidade de enfrentar a Argentina já é algo glorioso para o futebol iraniano.

“O Mundial da Argentina é jogar para ganhar a Copa. E nós estamos aqui para competir com respeito e dignidade. É um jogo difícil para nós, mas é um jogo único na história do Irã. Nunca o Irã jogou contra uma seleção tão forte em um Mundial e os iranianos nunca trocariam isso por nada. Estão muito contentes por isso”, afirmou.

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