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Em BH, artistas fazem peça contra o golpe

O viaduto de Santa Tereza, na região central de Belo Horizonte, transformou-se em palco de expressões políticas; artistas do teatro, circo, da dança e da música apresentaram diversas performances como forma de manifestação contra o processo de impeachment da presidenta Dilma; a Cena pela Democracia reuniu cerca de 500 pessoas; Marcelo Bonis, diretor de teatro e um dos organizadores, disse que temos um Congresso "conduzido por um acusado de corrupção, que instaurou um processo de impeachment contra uma presidenta legitimamente eleita"; "Isso é claramente uma ruptura com a normalidade política e um desrespeito à Constituição"

O viaduto de Santa Tereza, na região central de Belo Horizonte, transformou-se em palco de expressões políticas; artistas do teatro, circo, da dança e da música apresentaram diversas performances como forma de manifestação contra o processo de impeachment da presidenta Dilma; a Cena pela Democracia reuniu cerca de 500 pessoas; Marcelo Bonis, diretor de teatro e um dos organizadores, disse que temos um Congresso "conduzido por um acusado de corrupção, que instaurou um processo de impeachment contra uma presidenta legitimamente eleita"; "Isso é claramente uma ruptura com a normalidade política e um desrespeito à Constituição" (Foto: Leonardo Lucena)
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Léo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil

O viaduto de Santa Tereza, na região central de Belo Horizonte, transformou-se em palco de expressões políticas. Artistas do teatro, circo, da dança e da música apresentaram diversas performances como forma de manifestação contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A Cena pela Democracia reuniu nesta segunda-feira (28) cerca de 500 pessoas.

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Marcelo Bonis, diretor de teatro e um dos organizadores, entende que toda arte é engajada e política. "Foi praticamente uma reação espontânea. A gente sentiu, em conversas de bares, que era importante que os artistas saíssem às ruas para dizer o que pensam deste momento. E a partir daí começamos a acionar redes."

A situação do país, segundo Bonis, é preocupante. "Temos hoje um Congresso com muito pouca credibilidade, conduzido por um acusado de corrupção, que instaurou um processo deimpeachment contra uma presidenta legitimamente eleita. Isso é claramente uma ruptura com a normalidade política e um desrespeito à Constituição."

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Após ficar sabendo do evento pelas redes sociais, a historiadora Regina Magalhães decidiu participar. Ela defende mais iniciativas semelhantes. "A arte é fundamental num movimento como esse para trazer beleza e delicadeza. Ela propicia encontros, permite que nos confrontemos com os atos de ódio que temos visto. Tem gente que diz apenas eu sou contra e nós estamos mostrando pela arte que queremos construir alguma coisa."

O músico Santoni Lobato, do grupo Tambolelê, acredita que a mobilização pela arte pode surtir efeitos. "A arte sempre foi a salvação. Imagina as mobilizações nas décadas de 60 e 70 sem oPasquim, sem as charges do Ziraldo, então é fundamental. Em vez de armas, nós temos pincéis, tambores, violões, poesias. Precisamos nos mobilizar. Eu estou com medo de dormir e amanhã acordar em um outro Brasil."

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Lobato destacou também a escolha do local da mostra. "Precisamos ocupar os redutos da cidade, como a Praça da Estação, o Viaduto de Santa Tereza. Este espaço é nosso. Aqui estão todos: gays, negros, favelados, intelectuais. Muita gente também que não compactua com as opções deste governo, mas ao mesmo tempo não aceita um golpe."

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