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Em editorial, JC duvida que João receberá sindicatos na próxima semana

“Foi um dialogo desconfortável, que o Dr. João Alves não recusou por “absoluta pressão”. Fazer o quê? Quando menos esperou, ele já era o centro de uma rodinha formada pelos sindicalistas e teve então que estabelecer a promessa, de que “na próxima semana o dialogo seria melhor”. Se ocorrer, evidentemente”, afirma o editorial; o texto do JC também desconstrói todas as argumentações do prefeito

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Sergipe 247 – Em editorial, carregado de ironias, o Jornal da Cidade, na edição deste sábado (27) relata encontro forçado entre o prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), e representantes dos sindicatos das categorias de servidores, no Centro Administrativo, ontem.

“Foi um dialogo desconfortável, que o Dr. João Alves não recusou por “absoluta pressão”. Fazer o quê? Quando menos esperou, ele já era o centro de uma rodinha formada pelos sindicalistas e teve então que estabelecer a promessa, de que “na próxima semana o dialogo seria melhor”. Se ocorrer, evidentemente”, afirma o editorial. O texto do JC também desconstrói todas as argumentações do prefeito.

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Confira na íntegra:

Aumento fajuto

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Certamente, este era o encontro que o prefeito de Aracaju, Dr. João Alves Filho, não estava programando para tão cedo. Ontem, porém, ele não teve como fugir de um “papinho” com representantes dos Sindicatos de servidores públicos municipais.

Foi um dialogo desconfortável, que o Dr. João Alves não recusou por “absoluta pressão”. Fazer o quê? Quando menos esperou, ele já era o centro de uma rodinha formada pelos sindicalistas e teve então que estabelecer a promessa, de que “na próxima semana o dialogo seria melhor”. Se ocorrer, evidentemente.

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O problema é que os servidores públicos municipais não estão nada satisfeitos com o índice de aumento anunciado pelo Prefeito, que significa aumento de apenas cinco por cento – o que, aliás, não repõe sequer a inflação do ano passado, que foi de mais de seis por cento.

Além do que o Dr. João não respeitou a data-base: o aumento é para entrar em vigor tão logo seja apreciado pela Câmara Municipal e não tem essa história de retroatividade para o mês de janeiro. Quer dizer, os servidores ainda perderam quatro meses sem reajuste.

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A presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Sr.ª Flávia Brasileiro, resumiu a história: desde janeiro deste ano, as categorias de servidores aguardavam uma conversa com o prefeito para iniciar as negociações salariais e ela se disse surpresa com o reajuste de apenas cinco por cento.

“Não houve qualquer manifestação por parte da Prefeitura de Aracaju. Sem que a gente tivesse participado de nenhuma reunião, de nenhuma discussão, o prefeito anunciou o reajuste de 5%. Simples assim. Não justificou, não debateu com os servidores e até modificou a data-base dos servidores sem oferecer qualquer explicação. Ele teria se baseado na lei, que diz que a data-base é maio, mas já há alguns anos, na prática, a data é janeiro”, diz ela.

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De fato, desde que o então prefeito Edvaldo Nogueira passou a conceder o reajuste no mês de janeiro que os servidores públicos municipais levaram em conta que a data-base passou a ser o primeiro mês do ano e não mais o mês de maio.

Não é que Edvaldo Nogueira tenha atropelado a lei, mas desde que ele passou um ano praticamente sem oferecer reajuste, ele, no ano seguinte, antecipou o pagamento do reajuste. E isso aconteceu mais ou menos duas ou três vezes.

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A Sr.ª Flávia Brasileiro lamentou a falta de dialogo com o prefeito João Alves. “A gente tem outras necessidades, além do reajuste anual. Tem o problema da incorporação na área da Saúde, as condições de trabalho, unidades que precisam ser atendidas. Na área de Saúde, estamos todos incomodados porque somente a categoria médica está sendo recebida no gabinete do prefeito para negociar”.

Inteiramente desconfortável com aquele encontro não programado, o prefeito João Alves chegou mesmo a pedir calma aos sindicalistas e concordou em receber a Comissão deles na próxima semana, mas sem definir a data. Ele ainda tentou empurrar esse encontra para o Secretário Municipal de Administração, Sr. Edgar D´Ávila, mas os servidores insistiam numa conversa com o próprio prefeito.

O Dr. João Alves disse que o aumento anunciado foi concedido dentro dos limites, superando todas as dificuldades. O aumento poderia ter sido zero, se tivesse que avaliar todas as despesas, mas assumir a responsabilidade. Os servidores reagiram quando ele declarou que em nenhum momento foi procurado por representantes das categorias para discutir o assunto.

Não é bem assim. Pedido de audiência dos servidores existe na Prefeitura. O problema é que João Alves não gostaria de discutir essa questão neste momento. Agora, vai ter que fazê-lo premido pelas circunstâncias.

Foto: Pedro Leite/PMA

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