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Em meio à crise PT-PMDB, Campos oferece diálogo

Governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, afirmou que não teria problemas em conversar com a cúpula do PMDB, a fim de tentar atrair a sigla para a sua candidatura presidencial; Campos atribuiu os problemas entre o PT e o PMDB à não priorização dos interesses da população; “Quando as alianças não são feitas em cima de um programa, que coloque os interesses da sociedade e do povo em primeiro lugar, ela enfrenta esse tipo de problema, de inconsistência”, criticou; será que Marina veria a aliança Campos-PMDB com bons olhos?

Em meio à crise PT-PMDB, Campos oferece diálogo (Foto: (2358) Eduardo Maynard / JCM / F)
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Pernambuco 247 - O governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, afirmou que não teria problemas em conversar com a cúpula do PMDB, a fim de tentar atrair a sigla para a sua candidatura presidencial. O interesse do socialista se deve às recentes ameaças realizadas pelo líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que insinuou um possível rompimento entre o partido da presidente Dilma Rousseff (PT) e o do vice-presidente, Michel Temer (PMDB). Campos atribuiu os problemas entre as legendas pelo fato da petista não priorizar os interesses da população.

 “Quando as alianças não são feitas em cima de um programa, que coloque os interesses da sociedade e do povo em primeiro lugar, ela enfrenta esse tipo de problema, de inconsistência”, disparou o governador nesta sexta-feira (7), durante o velório do presidente do PSDB em Pernambuco, Sérgio Guerra.

Campos afirmou, ainda, que o PSB poderia iniciar uma série de conversas com o PMDB, que seriam facilitadas devido a abertura dada por lideranças peemedebistas, a exemplo dos senadores Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE), aos socialistas. Apesar disto, o governador observou que as eleições ainda não estão dentro do foco de interesse da população. Segundo ele, o cenário eleitoral não será discutido pelo eleitorado antes ou durante a realização da Copa do Mundo, em junho.

Ainda durante o velório de Guerra, o ex-governador de São Paulo e um dos maiores caciques do PSDB, José Serra, não quis comentar a possível crise entre o petistas e peemedebistas. “A briga do PT com o PMDB é problema deles. Eles que resolvam”, cravou.

Nos últimos dias, o volume das farpas entre o PT e o PMDB vem aumentado consideravelmente. Na última terça-feira (4), Cunha usou sua conta no microblog Twitter para afirmar que a aliança do PMDB com o PT precisa ser “repensada”. De acordo com o líder do PMDB na Casa, a ameaça teria sido feita em retaliação a uma declaração do presidente nacional do PT, Rui Falcão. Falcão teria dito, no sambódromo do Rio de Janeiro, durante o Carnaval, que o PMDB estava insatisfeito por não ter ganho mais um ministério durante a reforma ministerial feita pela presidente Dilma.

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