Em Pernambuco, municípios aderem em massa ao Mais Médicos
Em Pernambuco, 90 dos 184 municípios já se inscreveram, até esta quarta-feira (24), no Programa Mais Médicos; dentre as 114 cidades pernambucanas prioritárias, 62 já aderiram ao projeto, que tem como principal medida trazer médicos estrangeiros para atuarem em localidades onde há falta desses profissionais; em todo o país, 2.552 municípios já aderiram ao projeto, o equivalente a 45,8% dos municípios brasileiros
Leonardo Lucena_PE247 – Em Pernambuco, 90 dos 184 municípios já se inscreveram, até esta quarta-feira (24), no Programa Mais Médicos. Entre as 114 cidades pernambucanas prioritárias, 62 já aderiram ao projeto, que tem como principal medida trazer médicos estrangeiros para atuarem em localidades onde há falta desses profissionais, além de aumentar os investimentos na área de saúde. Em todo o país, 2.552 municípios já aderiram ao projeto, o equivalente a 45,8% dos municípios brasileiros. Segundo o Ministério da Saúde, a própria pasta, em parceria com a de Educação, investirá R$ 15 bilhões até 2014 na melhoria da infraestrutura da rede pública de saúde. No Estado, já foram investidos R$ 247,7 milhões.
De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, a Região Nordeste foi a que registrou o número mais elevado de inscrições, com 867, o que representa 34% dos municípios participantes. Em segundo lugar, vem o Sudeste, com 562, seguida do Sul (620). Na quarta colocação está o Norte, com 207, e, por fim, o Centro-Oeste (206).
O Programa Mais Médicos prevê, também, a criação de 11,5 mil novas vagas nos cursos de Medicina e 12 mil de residência em todo o país, além do aprimoramento da formação médica no Brasil com a inclusão de um ciclo de dois anos na graduação, quando que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Os médicos que atuarão no programa receberão uma bolsa do Governo Federal no valor de R$ 10 mil mais ajuda de custo e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. Conforme o projeto, os municípios ficarão com a responsabilidade de garantir alimentação e moradia aos médicos, além de buscar verba junto ao Ministério da Saúde para a construção, ampliação e reforma das unidades básicas.
Dos R$ 15 bilhões a serem aplicados até 2014 na infraestrutura da rede pública de saúde, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para a construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários.
Em Pernambuco, dos R$ 247,7 milhões, R$ 117,4 milhões foram investidos em 824 unidades de saúde e R$ 5 milhões na aquisição de equipamentos para 166 unidades. Além disso, foram aplicados R$ 24 milhões para construção de 15 UPAs e R$ 101,3 milhões na reforma ou construção de 40 hospitais.
A oferta de mão de obra médica no Brasil é menor que a de países como Argentina, México, Inglaterra, Portugal e Espanha. De acordo com informações da Agência Saúde, 22 estados brasileiros estão abaixo da média nacional em relação à carência da prestação do serviço de saúde, dos quais cinco têm menos de um médico para cada mil habitantes. Pernambuco tem 1,39 médicos por mil habitantes.
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