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Em Recife, 40% votariam em político em troca de favor, diz pesquisa

Em um contexto de corrupção generalizada desvendada pela Operação Lava Jato, um levantamento do Instituto de Pesquisas Uninassau aponta para uma reflexão sobre diversos atos corriqueiros que não deixam de ser corrupção, como avançar sinal vermelho ou tentar negociar com guardas de trânsito para evitar multas; mais da metade dos motoristas dizem que tentam ver alguma forma de escapar de punições, como ser pego sem carteira de motorista; a pesquisa também mostrou o voto em troca de emprego e 40,7% dos entrevistados disseram que votariam no político em troca do favor; veja outros dados

Em um contexto de corrupção generalizada desvendada pela Operação Lava Jato, um levantamento do Instituto de Pesquisas Uninassau aponta para uma reflexão sobre diversos atos corriqueiros que não deixam de ser corrupção, como avançar sinal vermelho ou tentar negociar com guardas de trânsito para evitar multas; mais da metade dos motoristas dizem que tentam ver alguma forma de escapar de punições, como ser pego sem carteira de motorista; a pesquisa também mostrou o voto em troca de emprego e 40,7% dos entrevistados disseram que votariam no político em troca do favor; veja outros dados (Foto: Leonardo Lucena)
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Pernambuco 247 - Levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Uninassau aponta para uma reflexão sobre diversos atos corriqueiros que não deixam de ser corrupção, como avançar sinal vermelho ou tentar negociar com guardas de trânsito para evitar multas. De acordo com as estatísticas, mais da metade dos motoristas dizem que tentam ver alguma forma de escapar de punições, como ser pego sem carteira de motorista.

Apenas 34%  dos entrevistados afirmaram que aceitam a multa sem questionamentos, outros 43,3% pedem compreensão ao agente de trânsito e 15,9% acionam “alguém importante” para escapar da punição.

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O cientista político Adriano Oliveira, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), esteve à frente da pesquisa e esclareceu o que corrupção. “É tudo aquilo que transgride uma norma social ou jurídica”, explica. “As pessoas não entendem esse jeito como corrupção e não se consideram parte dela”, disse. O relato foi publicado no JC, que divulgou a pesquisa em parceira com o site LeiaJá.

A pesquisa também mostrou o voto em troca de emprego e 40,7% dos entrevistados disseram que votariam no político em troca do favor; 33,2% disseram que não. Apenas 5,3% falaram em denunciá-­lo. Segundo o analista, o percentual pode ser ainda maior do que o descrito, porque há entrevistados com vergonha de declarar como realmente pensa.

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Também foram abordadas questões como receber salários sem trabalhar e pagar para passar em concurso público. Na pergunta, “se um amigo lhe oferecer, por R$ 10 mil, a aprovação em um concurso público com salário de R$ 5 mil mensais”, 54,9% disseram que não aceitam; 25,5% afirmam que pensariam e 8,7% aceitam de imediato.

Apesar de muitos afirmarem que cometem os atos transgressores, ilegais a maioria dos entrevistados tem consciência da atitude errada, como furar fila. Para 63,9%, o gesto é corrupção. O mesmo percentual respondeu que, se encontrarem um amigo na fila do cinema, pediriam para comprar a entrada.

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