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Emediato: Alckmin comprou apoio de Cristovam com caixa dois, em 2006

Em novo texto, o jornalista Luiz Fernando Emediato revela que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi quem pediu doações ao senador Cristovam Buarque, na disputa presidencial de 2006, em troca de apoio no segundo turno; Emediato, que coordenou a campanha de Cristovam naquele ano, diz ainda que o senador usou os recursos em proveito próprio; Cristovam tem sido hostilizado em Brasília por seu apoio ao golpe e já foi alvo até de uma "desvotação"

Em novo texto, o jornalista Luiz Fernando Emediato revela que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi quem pediu doações ao senador Cristovam Buarque, na disputa presidencial de 2006, em troca de apoio no segundo turno; Emediato, que coordenou a campanha de Cristovam naquele ano, diz ainda que o senador usou os recursos em proveito próprio; Cristovam tem sido hostilizado em Brasília por seu apoio ao golpe e já foi alvo até de uma "desvotação" (Foto: Roberta Namour)
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Por Luiz Fernando Emediato, em seu Facebook 

O DRAMA DE CRISTOVAM BUARQUE - 2

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Não queria voltar a esse lamentável assunto, mas o senador Cristovam Buarque, com uma desastrada declaração ao Congresso em Foco, obriga-me a fazê-lo.

Revelei aqui que em sua campanha presidencial de 2006, que coordenei de graça, por simpatia e amizade, Cristovam infelizmente foi obrigado pelas circunstâncias a aceitar doações não contabilizadas de pelo menos uma empreiteira, de um ex-banqueiro, por recomendação da campanha de Geraldo Alckmin, também candidato à presidência, e da própria campanha de Alckmin, em troca de apoio no segundo no segundo turno contra Lula.

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Em vez de se explicar - ou de me processar - Cristovam disse ao Congresso em Foco que “a Justiça deveria reabrir todas as prestações de contas de candidatos assessorados por Emediato, ele deve saber de muita coisa e poderia até fazer uma delação premiada”.

Cristovam deve ter enlouquecido. Eu não assessoro mais nenhum candidato desde que fiz a campanha dele, há 10 anos. Já não assessorava naquela época, aliás. Eu edito livros. E delação premiada quem faz é criminoso, para atenuar sua pena.

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Como trabalhei de graça para Cristovam, não fui evidentemente pago com os recursos de caixa 2 que ele recebeu. Não cometi crime algum. Caso a Justiça queira saber dessa história, quem poderia fazer delação premiada seria ele, que usou o dinheiro em seu benefício, e não eu.

Em tempo: a campanha de Cristovam Buarque foi aprovada pela Justiça Eleitoral. Óbvio: ele só declarou, como qualquer um, o que recebeu legalmente.
Emediato: Alckmin comprou apoio de Cristovam com caixa dois, em 2006

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